Comentando no Jornal Espírita de 6/91, o decréscimo de adeptos do catolicismo romano e a evidente preocupação da Igreja Católica, o sr. Durval Ciamponi, encabeça sua matéria com o expressivo título: “ESPÍRITOS AGORA ENTRAM NA IGREJA”. Disse ele: “Com o movimento amplo do espiritismo e sua crescente aceitação pelo povo; o crescente movimento das Igrejas Pentecostais (que aceitam as manifestações mediúnicas, sob a égide do Espírito Santo);... Para evitar a fuga dos fiéis a igreja busca o misticismo e o sincretismo religioso. Conforme (diz) o bispo Dom Aloisio Sinésio Bom. – ‘O Globo’, de 18/4/91: ‘Isto significa valorizar experiências místicas, utilizar elementos das religiões orientais e até realizar rituais de cura.’”
O sr. Durval concluiu: “O movimento carismático nada mais é que um conjunto de práticas espíritas: captação e doação de fluídos, mediante cura por imposição de mãos (passe).”
Meu irmão, esta autoridade espírita está dizendo simplesmente que, o que ocorre no Centro Espírita, é o mesmo fenômeno que acontece nas Igrejas Evangélicas Renovadas e agora invade a Igreja Católica em sua área carismática.
Analise, confronte os fatos e veja se não está mais igual que parecido. Pois é!
Aliás, isto não é novo nem novidade. Um espírito maligno já, ao tempo de Paulo, ardilosamente tentou confundir e enganá-lo operando maravilhas, confessando, inclusive, o Nome de Jesus e dando testemunho do Altíssimo. O apóstolo, porém, discernindo tratar-se do diabo, expulsou-o em Nome de Jesus. Atos 16:16-19.
O Espírito Santo foi dado para “guiar a toda Verdade” (João 16:13); se o espírito que está fazendo milagres, curas, sinais, prodígios e produzindo línguas estranhas não revelar ao povo que o Sábado é o Dia do Senhor e que a alma é mortal, não pode ser jamais o Espírito de Deus. João 14:26. Preste atenção:
Católicos Espíritas Evangélicos
Línguas Estranhas falam falam falam
Libertação pregam pregam pregam
curas fazem fazem fazem
Exorcismo praticam praticam praticam
Revelação Divina dizem ter dizem ter
Batismo no Espírito Santo ensinam ensinam
Meu amado irmão pentecostal, meu querido irmão católico pentecostal, como vê, há nisto tudo algo muito comum. O que está ocorrendo por trás de tudo isto? Eu sei que você já começa a desconfiar desta igualdade. Sabe, a segurança está somente na obediência à Palavra de Deus. Não tema em decidir ao lado da Verdade.
PENSE NISTO: Se o que separava católicos e evangélicos já não existe mais, podemos visualizar passos largos na caminhada para um decreto religioso, sancionado pelo Estado, onde o domingo, com o apoio dos crentes, vai tornar-se a pedra de tropeço. Aí então estará formada a “imagem da besta” (união da igreja e do Estado, usando o poder secular para alcançar objetivos religiosos – Apoc. 14:9), então caberá a você, procurar a Igreja da Verdade, que mantém a Verdade, por amor à Verdade.
Há, no mundo, um processo silencioso, para a união das igrejas. Muitos evangélicos, membros de tais igrejas garantem: “Não nos uniremos!” Partindo da premissa de que o arcabouço doutrinário fala mais forte e, se nele há uniformidade na sua própria base (domingo - imortalidade da alma), como recusar esta união? Grave isto:
“Papa quer cristãos unidos no ano 2000” – O Globo 22/05/1995. “...O porta-voz do Vaticano Joaquin Navarro-Valls afirmou que o Papa ‘quer eliminar as distâncias cavadas nas lutas históricas’ para a união dos cristãos no limiar do terceiro milênio...’”
No dia 24/11/96 o líder mundial dos Batistas, esteve com o Papa. O Jornal do Brasil publicou a foto de ambos e o Pastor Fanini disse: “... As diferenças entre a fé batista e a fé católica são menores do que se imagina...”
“Em nova Encíclica, Papa defende união de cristãos” – O Globo 31/05/1995. “O Vaticano divulgou ontem a 12ª. encíclica do Papa João Paulo II, Ut unum sint (Que todos sejam um), dedicada totalmente ao ecumenismo. Nas suas 114 páginas, o Papa afirma que o compromisso da Igreja Católica com a unidade de todos os cristãos é irreversível... Mas o problema mais complicado, a que a encíclica dedica mais de dez parágrafos, é o da primazia do Papa sobre a igreja universal. João Paulo II reconhece que esse é um tema delicado para a maioria dos cristãos, mas lembra que, nos evangelhos, Pedro aparece como o chefe e porta-voz do colégio de apóstolos designados por Jesus. Como sucessor de Pedro, o bispo de Roma – isto é, o Papa – deve assegurar a comunhão de todas as igrejas. Ele tem o dever de advertir, alertar, declarar às vezes que uma ou outra opinião são incompatíveis com a unidade da fé; deve falar em nome de todos os bispos e, em determinadas circunstâncias, pode declarar que uma doutrina é fé...”.
Compreende como é “irreversível” esta união!
E como será conquistada? As profecias se cumprirão fatalmente. Aqui, um prenúncio do desfecho final. Ouça:
O Globo – 2ª edição, 8/7/98, pág. 30.
“O Papa João Paulo II lançou ontem um apelo... aos católicos do mundo inteiro: que voltem a considerar o domingo um dia sagrado... O apelo do Papa foi feito em Carta Apostólica de cem páginas, intitulada ’Dies Domini’ (Dia do Senhor)... Em nome de todos os cristãos, o Pontífice pediu para que todas as legislações civis levem em conta o dever... de santificar o domingo”.
Em sua encíclica Veritatis Splendor (O Esplendor da Verdade), o Papa João Paulo II, dirigindo-se específicamente aos bispos disse: “A oposição aos ensinamentos dos pastores da Igreja não pode ser vista como legítima expressão nem de liberdade cristã nem de diversidade de dons espirituais. É proibido violar tais preceitos. A eles devem submeter-se todos, não importa a que custo.” Percebeu?! Ouça mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário