Fui ensinado que, cada vez que um destes "seres poderosos" viesse a mim, alargaria o meu espírito, como se amacia um par novo de sapatos. Cada vez que uma pessoa calça os sapatos, eles se conformam ao modelo de seu pé. Semelhantemente, cada vez que o demônio entra no iniciado, seu corpo etéreo (espiritual) "cresce" de modo a servir um pouco melhor ao ser divino.
Demônios diferentes viriam a mim em ocasiões diferentes – primeiro, como "guias espirituais", mas depois afirmaram serem mestres de nível elevado, ou até mesmo deuses. Lembro-me da primeira vez que um suposto ser divino tentou possuir-me. A energia era tão intensa que meu corpo transpirava profusamente. Minha forma realmente expandiu-se, a ponto de fisicamente romper completamente a costura do roupão que eu estava usando. Isso se deu na presença da minha esposa, e não foi uma alucinação! Essa coisa é pavorosamente real!
Depois de quase dez anos de prática, eu era capaz de acomodar o mesmo tipo de ser de alto nível, dificilmente sofrendo algo mais sério do que uma aceleração das batidas do coração. Eu havia "crescido" para eles (ou pelo menos estava sendo levado a crer que este era o caso). O único efeito permanente foi que meus cabelos ficaram prematuramente grisalhos, o que aconteceu virtualmente do dia para a noite quando tinha meus vinte e poucos anos, e então espalhou-se progressivamente.
Pela graça de Deus, permitiu-se que eu chegasse apenas ao quarto nível deste terrível processo, antes que Ele interviesse através das orações de uma mulher cristã. Apesar de que o sangue de Jesus pode purificar de todo o pecado (I João 1:7), não tenho certeza de quantas pessoas poderiam ser "salváveis" espiritualmente tendo atingido o quinto passo.
Entretanto, conheci o que é como ter minha mente preenchida com a fumaça escaldantemente quente do "brilho" de Lúcifer. Experimentei "mais luz" na maçonaria com uma vingança! Conheci a sensação de estar ligado mentalmente a uma vasta teia de aranha de comunicações, e ser parte de um exército invisível de escravos totalmente sob o comando do próprio Enganador.
Até o maçom típico experimenta (em graus variados) os dois primeiros graus desta progressão infernal: Adoção e Iluminação. Ele é adotado na família de Lúcifer quando aquela corda de reboque é colocada em volta do seu pescoço, a qual é removida no fim do juramento do primeiro grau! Aquele juramento o prende a Lúcifer, quer ele saiba, quer não.
Similarmente, pretende-se que a "iluminação" experimentada quando a venda nos olhos do candidato é removida no final do juramento choque-o (junto com o som de todos os maçons no templo batendo palmas em uníssono) para que entre num "estado alterado de consciência". Apesar de que isso não parece funcionar direito na maioria dos casos, seu objetivo é abrir os portais espirituais para o mal posterior.
Assim vemos que até mesmo o simples maçom já colocou um pé na estrada das relações sexuais com demônios. Quão longe progredirá naquela estrada depende de um grande número de variáveis, e entre elas pesa bastante o número de pessoas orando por ele e se o homem tem uma base cristã ou não. Eu não era cristão quando fui iniciado. Contudo, com o passar dos anos, o Senhor levantou pessoas para orar por mim.
Não fui um maçom típico. Uni-me à Loja por sugestão dos meus mentores no ocultismo, porque eles entenderam que os graus da Loja deveriam ser uma parte essencial da minha "evolução" espiritual. Fiz isso obedientemente, e fiz o meu máximo para ser um maçom fiel.
Fui instruído a tomar primeiro a senda do Rito de York. Uma vez que tornei-me um Cavaleiro Templário (o equivalente ao grau 32 do Rito Escocês), fui considerado "digno" dos graus maçônicos europeus. Meu progresso através destes graus foi abastecido por estranhas iniciações, terríveis demais para relatar. Num amortecimento gradual da minha consciência, fui levado através dos ritos egípcios da maçonaria e recebi o grau 90°, um nível que poucos maçons americanos até mesmo sabem que existe!
Ao mesmo tempo, trabalhava duro nos corpos maçônicos regulares. Eu buscava servir, e eles proveram a oportunidade. Fui oficial de praticamente todos os corpos maçônicos, exceto no Rito Escocês e no Santuário. A maçonaria havia se tornado uma parte importante da minha vida, especialmente porque eu tinha vindo a conhecer o verdadeiro segredo da Loja através do meu envolvimento com o ocultismo nos cargos de alto nível.
Pelo caminho, conheci um par de outros "peregrinos" que estava profundamente envolvido com a maçonaria esotérica, mas a maioria dos maçons estava extasiada nas trevas com a "luz" que tinha. Eles nem mesmo sabiam qual era o segredo que guardavam tão cuidadosamente.
Como operários em um projeto secreto, permitia-se-lhes apenas saber o mínimo necessário para trabalhar no sistema. Esses pobres homens, muitos dos quais freqüentadores de igrejas, ignoravam a inteireza do quadro, e ficariam horrorizados ao aprender a verdade escondida por detrás das camadas de alegoria.
Vamos tirar o véu deste "santuário" e expor as trevas da luz da franco-maçonaria!
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