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terça-feira, 10 de abril de 2012

PAI DA MENTIRA

Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos ímpios, salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor" Romanos 6:23. A morte a que se faz referência estas passagens, não é a que foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade a sofre a pena da sua transgressão. É a "segunda morte" que se põe em contraste com a vida eterna. O único que prometeu a Adão vida em desobediência foi o grande enganador. E a declaração da serpente a Eva, no Éden - "Certamente não morrereis" - foi o primeiro sermão pregado acerca da imorlidade da alma. Todavia, esta assertiva, repousando apenas na autoridade de Satanás, ecoa dos púlpitos da cristandade e é recebida pela maior parte da humanidade, tão facilmente como o foi pelos nossos primeiros pais. A sentença divina: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:20), é dada a significação: A alma que pecar essa não morrerá, mas viverá eternamente. Não podemos senão nos admirar da estranha fatuidade que tão crédulos torna os homens com relação às palavras de Satanás, e incrédulos com respeito às palavras de Deus.
Em conseqüência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos semelhantemente descem ao sepulcro. E, pelas providências do plano da salvação, todos devem ressurgir da sepultura. "Há de haver uma ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos" (Atos 24:15); "assim todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo." I Coríntios 15:22. Uma distinção, porém, se faz entre as duas classes que ressuscitam. "Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação." João 5:28, 29. Os que forem "tidos por dignos" da ressurreição da vida, são "bem-aventurados e santos". "Sobre estes não tem poder a segunda morte." Apocalipse 20:6. Os que, porém, não alcançaram o perdão, mediante o arrependimento e a fé, devem receber a pena da transgressão: "o salário do pecado". Sofrem castigo, que varia em duração e intensidade, "segundo suas obra.s". mas que finalmente termina com a segunda morte.
E a declaração da serpente a Eva no Éden - "Certamente não morrereis" - foi o primeiro sermão pregado acerca da imortalidade da alma. todavia, esta assertiva, repousando apenas sobre a autoridade de Satanás, ecoa dos púlpitos da cristandade e é recebida pela maior parte da humanidade tão facilmente como o foi pelos nossos primeiros pais.
Visto ser impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e misericórdia, salvar o pecador em seus pecados. Ele o despoja da existência, que perdeu por suas transgressões, e da qual se mostrou indigno. Diz um escrito inspirado: "Ainda um pouco e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar não aparecerá." E outro declara: "E serão como se nunca tivessem sido." Salmos 37:10; Obadias 16. Cobertos de infâmia, mergulham, sem esperança, no olvido eterno.
Assim se porá termo ao pecado, juntamente com toda a desgraça e ruína que dele resultaram. Diz o salmista: "Destruíste os ímpios; apagaste o seu nome sempre e eternamente. Oh! Inimigo! Consumaram-se as associações." Salmos 9:5,6. João no Apocalipse, olhando para a futura condição eterna, ouve uma antífona universal de louvor, imperturbada por qualquer nota de discórdia. Toda criatura no Céu e na Terra atribuía glória a Deus. Apocalipse 5:13. Não haverá então almas perdidas para blasfemarem de Deus, contorcendo em tormento interminável; tampouco seres desditosos no inferno unirão seus gritos ao cântico dos salvos.

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