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terça-feira, 17 de abril de 2012

RAIZ E PRINCÍPIO DO ESPIRITISMO

A doutrina da consciência humana na morte, sobretudo a crença de os que espíritos dos mortos voltam para ministrar aos vivos, preparou o caminho para o moderno espiritismo. Se os mortos são admitidos à presença de Deus e dos santos anjos, se eles são privilegiados com conhecimentos que excedem em muito o que anteriormente possuíam, por que não haveriam de retornar para iluminar e instruir os vivos? Se, de acordo como ensinam os teólogos populares, os espíritos dos mortos estão a flutuar sobre seus amigos na Terra, por que não lhes seria permitido comunicar-se com eles, a fim de os prevenir contra o mal, ou confortá-los na tristeza? Como podem os que crêem no estado consciente dos mortos rejeitar o que lhes vem como luz divina, comunicada por espíritos glorificados? Aí está uma via de transmissão considerada sagrada, não obstante dela se valha Satanás para realizar seus propósitos. Os anjos caídos, que cumprem suas ordens, apresentam-se como mensageiros do mundo dos espíritos. Ao mesmo tempo em que professam pôr os vivos em comunicação com os mortos, o príncipe do mal exerce-lhes, sobre a mente fascinadora influência.

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