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segunda-feira, 25 de novembro de 2013
A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA
É quase impossível determinar, cronologicamente, quando a sociedade romana passou a ser essencialmente escravista. A escravidão já existia desde o período da realeza, mas como uma relação de produção sem grande importância para a vida romana. O certo é que, com a aceleração do expansionismo romano, o escravo passou a ser a base do sis¬tema produtivo. A partir do século II a.C., essa transformação passa a ser bem evidente.
As revoltas dos escravos foram mais ex¬plosivas e constantes no meio rural. Dentre elas destacam-se as ocorridas na Sicília, entre 136 e 133 a.C., onde os escravos chegaram a tomar o poder, estabelecendo um governo monárquico. Também no reino de Pérgamo, na Ásia Menor, escravos e cidadãos pobres, liderados por Aristônico, revoltaram-se con¬tra Roma, sendo derrotados em 130 a.C. Essas revoltas preocuparam a aristocracia ro¬mana, mas não abalaram O sistema escravista, que se consolidava cada vez mais.
Os escravos urbanos também participaram das lutas políticas, particularmente da¬quelas travadas no final da república, mas não como uma camada social portadora de reivindicações e sim como massa de manobra de grupos políticos.
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