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terça-feira, 19 de novembro de 2013
EXPANSÃO ROMANA: AS CONQUISTAS
Foi durante o período republicano que Roma se transformou de simples cidade-estado em um grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da Itália e mais tarde de todo o mundo mediterrâneo.
O imperialismo romano se estendeu pelo período de quase um milênio, desde a época da monarquia até o Baixo Império. Como a expansão imperialista provocou profundas transformações na vida econômica, social e política de Roma, podemos identificar diferentes fatores para justificá-la em épocas determinadas da história romana. Para simplificar o estudo desses fatores, dividiremos a expansão em duas fases: a primeira, que se estende até o século III a.C., identificada com a conquista da Itália; e a Segunda, que corresponde à formação do poderoso império mediterrâneo.
Na primeira fase, o fator determinante da expansão foi a necessidade de novas terras cultiváveis, numa sociedade onde o desenvolvimento das forças produtivas era limitado e o conflito entre aristocracia e pequenos proprietários bastante acentuado. A disputa pelas terras do Estado, que aumentava, ao mesmo tempo que encontrava na conquista uma válvula de escape e uma motivação para a luta, acirrava as lutas internas entre a aristocracia e a plebe. A aristocracia rural, através da conquista, ampliava sues domínios territoriais e seu poder político e militar, estabelecendo alianças com as aristocracias dos Estados conquistados e aumentando os contingentes de seu exército, uma vez que Roma integrou, progressivamente, as regiões conquistadas ao seu sistema político, admitindo seus habitantes como cidadões romanos, em graus diferenciados.
Para as massas camponesas, a conquista representava um alívio, na medida em que possibilitava o aumento das unidades de produção familiares, sempre sujeitas a profunda fragmentação pelo direito de herança e pagamento de dotes. Além desse fator, a participação, ainda que minoritária, na divisão das presas de guerra.
Na Segunda fase imperialista, quando os latifúndios escravistas (propriedades aristocráticas, com mão-de-obra escrava e produção especializada, voltada para o mercado) dominaram a economia romana, o fator determinante do expansionismo militar passou a ser recrutamento da mão-de-obra escrava, obtida a partir das populações vencidas. Estudaremos mais detalhadamente esse período na transição da república para o império e na fase imperial.
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