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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

HANSENÍASE (LEPRA)





A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução prolongada causada pelo bacilo denominado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, descoberto em 1873 pelo cientista norueguês Gerhard Amauer Hansen, morfologicamente muito semelhante ao bacilo causador da tuberculose.
Relativamente pouco contagiante, a forma de contágio mais comum é a direta (pessoa a pessoa), entre outras vias, por descargas nasais infectadas. Existe maior predisposição na infância, em condições sanitárias deficientes e de subnutrição.
SINTOMATOLOGIA:
O período de incubação é de 3 a 5 anos. A classificação das formas clínicas da hanseníase divide-se basicamente em quatro: indeterminada, tuberculóide, dimorfa e virchowiana. Os dois tipos mais importantes são a tuberculóide e a virchowiana ou lepromatosa. A forma tuberculóide é caracterizada por nódulos sob a pele e regiões de anestesia circunscrita, pelas lesões dos nervos periféricos. A forma mais grave é a virchowiana ou lepromatosa que causa ulcerações e deformidades, com mutilações de mãos, nariz e orelhas.
O diagnóstico precoce evita mutilações, facilita o tratamento e apressa a cura. Assim, observe com atenção estes sintomas: manchas esbranquiçadas ou avermelhadas no corpo; diminuição ou perda de sensibilidade à dor e ao calor, chegando até à dormência, principalmente nas mãos e nos pés; engrossamento e dor em certos nervos dos braços, do pescoço, pernas e pés, com aparecimento de caroços e inchações, principalmente, no rosto e nas orelhas; entupimento e corrimento do nariz; perda das sobrancelhas.
PROFILAXIA E TRATAMENTO:
A prevenção é feita isolando os casos contagiantes em leprosários, fazendo tratamento ambulatorial de casos benignos, como a hanseníase tuberculóide, e pela administração preventiva de DDS (dapsona) em crianças de menos de 16 anos de idade, expostas ao contágio. O tratamento na forma tuberculóide se faz com o uso de dapsona (DDS) de 2 a 4 anose, na forma lepromatosa, usa-se a combinação de pelo menos dois fármacos: rifampsina com DDS, durante um mínimo de 10 anos. A talidomida é de utilidade limitada, devido à teratogenicidade.
A hanseníase é considerada a menos contagiosa das doenças transmissíveis.

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