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É uma doença sexualmente transmissível conhecida também como lues, causada por uma espiroqueta denominada Treponema pallidum.
A doença é transmitida, principalmente, por contato sexual e através da placenta, da mãe para o feto, durante a gestação (sífilis congênita).
SINTOMATOLOGIA:
O período de incubação varia de duas a quatro semanas.
O período primário da sífilis é caracterizado pelo cancro duro, uma lesão primária, geralmente nos órgãos genitais. Os gânglios linfáticos regionais ficam duros e indolentes.
O período secundário manifesta-se de 6 a 8 semanas após a infecção e apresenta um exantema cutâneo generalizado (erupções cutâneas chamadas roséolas sifilíticas) e raramente pústulas e nódulos; alterações das mucosas (placas) na boa e na faringe. Sem tratamento, os exantemas continuam reincidentes durante 2 a 3 anos. Seguem anemia grave com linfocitose, esplenomegalia e hepatomegalia.
O período terciário manifesta-se entre o terceiro e o quinto anos, após a infecção (em casos não tratados). As lesões terciárias consistem, principalmente, em sifilomas tuberosos e gomas na pele, mucosas, ossos, vísceras, sistema cardiovascular e SNC.
A sífilis, no período terciário, devido ao comprometimento do sistema cardiovascular, em geral letal, é chamada sífilis cardiovascular.
PROFILAXIA E TRATAMENTO:
A profilaxia é semelhante para todas as doenças sexualmente transmissíveis: higiene após a relação sexual e uso de preservativos. Também costuma-se administrar penicilina após relações suspeitas.
O tratamento consiste no uso de antibióticos, usualmente a penicilina e, em casos de hipersensibilidade a esta, eritromicina ou tetraciclina. O êxito do tratamento deve ser controlado durante 1 a 2 anos, clínica e sorologicamente.
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