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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A ARTE ROMANA




Os romanos nunca se destacaram nas artes. As primeiras representações de deuses e santuários inspirados em modelos gregos, foram realizadas por etruscos. Também com os etruscos, os romanos aprenderam a forma orientalizante da representação da natureza; mas deram a essa representação uma interpretação própria.

• Pintura

Os baixos-relevos históricos tinham maior importância do que a pintura, na representação dos grande triunfos militares. O primeiro exemplo significativo dessa arte ocorreu apenas na época de Augusto; sua evolução concretizou-se na construção dos arcos de triunfo, comemorativo das grande vitórias militares, como as colunas de Trajano e Marco Aurélio.

As pinturas murais decorativas abordavam sobretudo aspectos da vida rural, com temas inspirados na tradição grega. Exemplos dessa arte foram encontrados nas ruínas da cidade de Pompéia.

• Escultura

Na escultura de bustos, os artistas romanos procuravam copiar os traços reais da figura representada, fugindo ao estilo grego da idealização.

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Isso era verificado sobretudo nas imagens dos antepassados, colocadas no átrio das casas romanas. O contato com a arte helenística, entretanto, deu maior refinamento a essas culturas. Nos retratos entretanto, os artistas romanos primavam pelo naturalismo: chegavam quase á perfeição em contraste com a idealização fisionômica da estatuária grega.

• Arquitetura

A grande manifestação artística dos romanos foi a arquitetura. Enquanto que para os gregos a obra essencial da cidade era o templo, para os romanos as construções mais importantes eram as que satisfaziam necessidades práticas. Assim, as obras que mereceram destaque especial foram os reservatórios de água, os aquedutos, os edifícios com patamares, fachadas e pórticos. Asa características mais marcantes da arquitetura romana são:

1) Basílicas – Edifícios destinados a mercado e tribunais, no estilo de uma basílica, serviram de modelo para a construção das Igrejas Cristãs.
2) Templos – Muitos deles, cópias de modelos gregos. Mas outros, são obras originais, como o “Panteon”, com cúpula central de quase 45 metros de diâmetro.
3) Teatros – Eram construções para circo e anfiteatros para diversão pública, sendo o “Coliseu” o mais conhecido.
4) Arcos do Triunfo – Eram construções feitas para celebrar feitos e conquistas dos imperadores.
5) Aquedutos e Termas – Construções de edifícios para banho público; os romanos empregavam novos materiais de construção, como o cimento e os tijolos, e novas técnicas, como o arco e a abóbada.

• A Música Grega e Latina

A palavra música vem do grego: “Mousikê”, que significava arte das musas e englobava a poesia, a dança, a declamação matemática. Do que foi possível reconstituir da cultura grega, apurou-se que sua música era essencialmente cantada, cabendo aos instrumentos a função de acompanhar. A finalidade continuava religiosa.

A música grega, também monódica, com instrumentos acompanhando em uníssono ou uma oitava acima, deu origem a melodias padronizadas, de fácil assimilação – os nomoi – ,que eram acompanhados de cítara e aulo. Apesar do repertório grego ser bem vasto, pouca coisa pôde ser recolhida: um coro para Orestes, de Eurípedes; dois hinos do século II a.C. dedicados a Apolo; o Hino ao Sol, composto por Mesomedes, de Creta e, dos primeiros anos da Era Cristã, conhece-se um hino cristão de Oxirrinco.

Os romanos assimilaram a música grega. É em Roma que a música se torna prosáica; passa a exaltar a glória militar (embora no recesso dos lares continuasse a ser praticada a suave música grega); e o aperfeiçoamento dos instrumentos de sopro e percussão, teve importância decisiva no desenvolvimento anterior da música européia. Com maior potência sonora, com outro sentido e sem a nobreza inicial conferida pelos gregos, a música desceu às catacumbas, juntamente com os cristãos.

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Passou a ser um elemento de elevação espiritual, auxiliar valioso na tarefa de revelar um mundo interior e pessoal.

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