Pesquisar este blog

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

VISITANDO A BIBLIOTECA DE DEUS


 


Pr. Marcelo Augusto de Carvalho


A Bíblia é o livro central do Cristianismo. É a regra de fé, contém a história do povo de Deus, fala sobre os grandes patriarcas do passado, mas de forma especial, apresenta a revelação divina ao mundo. É simplesmente, o livro mais lido, mais vendido, mais amado, mais odiado, e mais digno de nossa confiança e aceitação.
Por isto, grandes perguntas acerca deste livro merecem algumas explicações:
- Por quê surgiu a Bíblia? Quando a Bíblia foi escrita? Quem determinou quais os livros eram sagrados e a comporiam? Como surgiram livros apócrifos e as Bíblias diferentes?

Em primeiro lugar, nunca devemos nos esquecer de que o nosso Deus é um Deus que fala. Ele não se esconde. Por isto, os grandes propósitos que Ele sempre teve para o homem desde sua criação, só poderiam e podem ser alcançados e experimentados pelo homem por meio de Sua revelação. Ele começou falando no Éden, diretamente ao homem, Gên. 3.8-9, por meio de uma consciência humana santa e perfeita, Rom. 2.14-15, e por meio da própria criação, Sal. 19.1-4.
Mas o pecado tornou todos estes meios de revelação insuficientes- a consciência foi afetada, a criação degradou-se deixando de refletir claramente a glória do Criador, e Deus não pode mais falar face a face com o homem- e de certa forma impotentes- pelas limitações que agora passaram a existir tanto da parte do homem como de cada meio usado. Rom. 1.21. Gên. 3.8, I Tim. 4.2.
Deus então providenciou outro meio- uma revelação especial ao longo da história. Deut. 14.2, Rom. 3.1-2. E por meio de homens escolhidos, esta história foi registrada, a fim de que esta revelação permanecesse para todas as gerações futuras. II Ped. 1.21, I Ped. 1.23. Esta coletânea de livros reunidos chama-se Bíblia, do modo como conhecemos hoje.
Lembre-se: muitas coisas Deus falou e fez, mas não mandou escrever. Apenas o essencial para o ensino em todas as demais gerações foi preservado. Jo. 20.31 e 21.35.

- A Bíblia possui 66 livros, sendo 39 no AT e 27 no NT.
- Foi escrita por 40 autores. Todos tiveram seu estilo próprio, cultura e temperamento preservados, o que marca seus estilos e os identifica muito bem. Assim, vemos claramente que os autores bíblicos foram inspirados por Deus, isto é, conduzidos por Deus para produzirem seus livros. Muitas mensagens foram dadas diretamente por Deus. Outras foram compiladas de livro genealógicos ou pré-escritos. Algumas profecias foram escritas 20 ou 30 anos depois de serem recebidas pelo profeta. E alguns livros foram relatos (Evangelhos), pesquisas (Lucas), ou mesmo fruto da meditação de um servo de Deus (Eclesiastes). Portanto, vemos que os livros bíblicos não foram psicografados, ou sequer ditados, mas dirigidos pela mente maior, Deus.
- O primeiro autor sagrado foi Moisés, e o último foi João.
- O primeiro livro a ser escrito foi Jó, por Moisés, quando estava cuidando das ovelhas de seu sogro, por volta de 1450 A.C. O último livro foi o evangelho de S. João, escrito depois deste santo apóstolo Ter voltado de Patmos, com o livro de Apocalipse pronto. Ao ver os tamanhos erros e heresias que haviam na igreja sobre a divindade de Jesus, ele se propôs e realizou com êxito sua última empreitada aqui na Terra: mostrou por meio de seu livro a perfeita união entre a divindade e a humanidade de Jesus entre os homens. Isto por volta do ano 95 D.C.
- Como pode Ter chegado a Moisés as revelações de Gênesis se ele não viveu naqueles tempos?  Não temos dúvidas de que Deus pode Ter dado algumas visões para ele. Mas o mais certo é que Moisés ouviu a tradição oral (a história da criação e dos patriarcas passada de geração em geração que chegou até ele), e deve Ter usado também alguns livros já redigidos em seu tempo como as genealogias, para compor então o fantástico livro de Gênesis.

Como foi escrita a Bíblia?
a)    O material:
-      Nos primórdios, usava-se cerâmica, pedra, argila e cera.
-      Depois veio o papiro- feito de planta, uma espécie de cana que crescia em lagos e rios do Egito e Síria. As lâminas de sua entrecasca eram retiradas, prensadas, secas e polidas. Depois coladas como tiras uma após a outra, e escrito sobre elas.
-      O pergaminho- pele curtida de ovelhas, cabras, antílopes e outros animais. As peles eram limas e retirados os pelos. E depois escrita por cima com tintas especiais.
b)   Os instrumentos:
-      cinzel de ferro para entalhar pedras e cerâmica.
-      Estilete para argila e cera.
-      A pena para o pergaminho e o papiro.
c)    Tinta:
-      era uma mistura de carvão, goma e água.
d)   Forma:
-      em rolos. Tanto os pairos como os pergaminhos eram enrolados em volta de uma madeira arredondada. Tinham os média o comprimento de 12 m, mas alguns chegavam até 48 m.
-      em geral eram escritos de um lado só. Foram usados por séculos. Posteriormente surgiram os livros.
e)   Língua:
-      a Bíblia foi escrita em Hebraico (a maior parte do VT) , aramaico (Esd. 4.8-6.18 e 7.12-26; Jer. 10.11; e Dan. 2.4-7.28), e grego (todo o NT).
-      O Hebraico foi falado pelos israelitas até os cativeiros- 722 AC (tribos do norte) e 586 AC (tribos do sul). Depois do cativeiro até os dias de Jesus sua língua materna passou a ser o aramaico. Mas neste tempo, a língua da literatura era o grego.

De onde vieram os títulos dos livros bíblicos?
-      São nomes que não aparecem nos originais escritos, mas foram dados pela versão Septuaginta, grega. São títulos em grego que sumarizam o assunto do livro, ou os nomes dos profetas que escreveram estes livros, ou seu principal personagem.

Como foram escolhidos estes livros para formarem o cânon sagrado?
-      Muita literatura religiosa existia no tempo em que os livros bíblicos foram escritos.
-      Porém, estes livros escolhidos passaram por uma bateria de testes para que fossem finalmente aceitos como a regra de fé do judaísmo, e posteriormente do cristianismo.
1-   O tempo ajudou os judeus a reconhecerem a autoridade divina, presente nestes livros escolhidos. Esta escolha não foi arbitrária, da parte de 1 pessoa ou um grupo seleto, mas de muitas gerações de fiéis servos de Deus que passaram pela história, e deram seu veredito a estes livros.
2-   A igreja cristã fazia as seguintes perguntas: estes livros tem autoridade divina? É um “assim diz o Senhor?” Foi escrito por um homem de Deus? Tem poder para transformar vidas? Foi aceito pelo povo de Deus, lido e usado como regra de vida e fé? Seus ensinos são apenas locais e temporais, ou servem também para as futuras gerações de cristãos e fiéis?
3-   Porém, vejamos que a canonicidade não era uma qualidade “atribuída” aos livros por testes humanos, mas apenas confirmava uma qualidade própria do livro, imutável.
4-   Os primeiros livros reconhecidos como sagrados foram os 5 livros de Moisés, a Lei, ou a Torá. A seguir, muitas das profecias registradas foram aceitas devido ao seu fiel cumprimento, sendo incorporadas ao cânon- os livros proféticos. O terceiro grupo de livros aceitos como sagrados foram os escritos- os livros históricos, os salmos, provérbios e cantares. Os 39 livros ao todo que conhecemos como AT.

O que são os livros apócrifos?
-      Após a época de Malaquias, veio o “silêncio profético”, quando parecia que Deus não mais falava aos israelitas por meio de profetas (400 AC). Mesmo assim, circulavam  entre os judeus muitos livros históricos e poéticos. Muitos destes eram reconhecidamente sagrados, outros espúrios, e uns poucos duvidosos quanto à sua natureza.
-      Para definir se eram sagrados ou não, os judeus, além dos critérios já citados, usaram mais estes: O conteúdo deste livro está em conformidade doutrinária com a Lei de Deus? É fiel históricamente? Foi escrito até o tempo do profeta Malaquias?
-      Por volta do ano 250 AC, um grupo de 70 sábios judeus, da cidade de Alexandria, Egito, traduziu o cânon hebraico para a língua grega, pois os judeus, esparramados pelo mundo já não falavam mais o hebraico. Nesta tradução, foram adicionados alguns livros ao cânon, dos quais ainda não se havia chegado a uma definitiva conclusão sobre sua divina inspiração. Esta tradução chamou-se Septuaginta. Mais tarde, no concílio de Jâmnia, no ano 90 DC, os judeus definiram seu cânon, na base dos 39 livros para o VT (os quais usamos hoje) e rejeitaram os livros apócrifos.
Alguns dos livros apócrifos e suas heresias:
-      São por volta de 14 livros, não aceitos pelos judeus e protestantes como sagrados, mas aceitos pela tradução da Septuaginta e pela Igreja Católica como tais.
1-TOBIAS (200): história novelística sobre a bondade de Tobiel e alguns milhares preparados pelo anjo Rafael.
- Erros: justificação pelas obras, mediação dos santos, superstições, um anjo engana Tobias e o ajuda a mentir.
2- JUDITE (150): história de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general  inimigo e decapitando-o.
- Erro: sua história ensina que os fins justificam os meios.
3- BARUQUE (100): possivelmente escrito pelo cronista do profeta Jeremias. Exorta os judeus quando Jerusalém está sendo destruída.
- Erro: é um livro de data muito posterior, quando da Segunda destruição de Jerusalém, após o tempo de Jesus. É portanto, uma fraude histórica.
4- ECLESIÁSTICO (180): muito semelhante ao livro de Provérbios.
- Erros: justificação pelas obras, trato cruel de escravos, incentiva o ódio aos Samaritanos.
5- SABEDORIA DE SALOMÃO (40): luta contra a incredulidade e a idolatria da filosofia grega na era cristã.
- Erros: o corpo como prisão da alma, doutrina estranha sobre a origem e o destino da lama, e salvação pela sabedoria.
6- I MACABEUS (100): 3 irmãos que lutam contra os inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e sua terra.
7- II MACABEUS (100): um relato cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeus.
- Erros: oração- culto- e missa pelos mortos, o próprio autor não se julga inspirado, intercessão pelos santos.
8- ADIÇÕES A DANIEL: capítulo 13- Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos.
OUTRAS HERESIAS: dar esmolas purifica do pecado, ensino de crueldade e do egoísmo, pecado perdoados pela oração, ensino do purgatório, ensino da vingança, aceita o suicídio, ensino de arte mágicas, apóia as mentiras, etc.
- Por que a Igreja Católica aceita os apócrifos? Ao traduzir a Bíblia para o alemão, atitude contrária às normas da Igreja, ele não aceitou os apócrifos. Como atitude contra-reforma, a Igreja os colocou em seu cânon. Isto em 8 de abril de 1546.

Como foi formado o cânon do Novo Testamento?
-      Primeiro apareceram os livros e as cartas escritas isoladamente em diferentes localidades. Eles foram guardados cuidadosamente pelas igrejas, sendo lidos nas assembléias cristãs.
-      Com o passar do tempo foram sendo canonizados devido sua autenticidade sagrada.
-      Nos fins do primeiro século, praticamente toda a coleção dos 27 livros que temos hoje era aceita como sagrada, e foi assim estabelecido no fim do IV século no Sínodo de Hipona- 397 DC.
Houve apócrifos do NT? Alguns deles são: Epístolas de Barnabé, Pastor de Hermas, Didaqué, e Apocalipse de Pedro.

Todos estes livros foram copiados à mão por muitos séculos pelos escribas. Eram colocados em rolos de vários tamanhos, de 7 a 12 metros, o que dificultava a consulta às Escrituras.
Porém muitos avanços foram feitos para uma melhor pesquisa da Bíblia:
- Nos primeiros séculos da era cristã foram inventados os códices, livros com folhas sobrepostas e amarrados na borda, semelhante ao que temos hoje.
- No ano de 1250 o cardeal Caro dividiu a Bíblia em capítulos, e em 1550, Robert Stevens a dividiu em versículos.
- Com a invenção da imprensa por Guttemberg no século XV, a Bíblia, primeiro livro impresso no mundo, foi melhor lida e esparramada pelo planeta.
- A primeira tradução das Escrituras foi a Septuaginta- do hebraico para o grego. Depois veio a Vulgata- versão para o latim, língua da Igreja Católica. Em 1380 Wicleff traduziu a Bíblia para o inglês. Em 1536 Martinho Lutero entregou ao povo a Bíblia em alemão. Em 1752 o VT foi traduzido para o português pelo padre João Ferreira de Almeida, e o NT apareceu em 1819.
- Hoje a Bíblia está traduzida para mais de 1500 línguas diferentes.
No século XVIII, devido a muitos movimentos filosóficos e a recente queda de influência e prestígio da Igreja Católica, a Bíblia foi seriamente questiona, deixada de lado, e severamente criticada pelos estudiosos como falsa em suas afirmações históricas, em seus milagre e em sua credibilidade. Algumas asseverações eram:
1- A Bíblia contém muitos erros de narrativa. Por exemplo, a Bíblia afirma que saíram do Egito por volta de 2 milhões de judeus, no tempo do Êxodo. Isto é impossível historicamente, pois nem o Egito tinha tanta gente, e não há nenhuma planície no percurso que Israel fez até Canaã onde possa caber esse número de pessoas reunidas, como a Bíblia afirma Ter ocorrido! Também é impossível que Salomão tenha tido mil mulheres,  pois a cidade de Jerusalém deveria Ter em sua época por volta de umas 5 mil pessoas, e nenhum outro rei, como Xerxes ou Nabucodonosor, muito mais poderosos do que Salomão tiveram esse número de mulheres.
- Realmente aceitamos que houve erros na transcrição da Bíblia. Algum copista, em algum tempo, acrescentou alguma letra ou número a mais na narrativa, exagerando os dados. Mas esses erros em nada interferem no rela propósito das Escrituras que, não é apresentar curiosidades mas a salvação em Cristo Jesus.
2- Os especialistas afirmam que qualquer transcrição apresenta muito erros e mudanças de palavras em qualquer trabalho feito. Ex- qualquer um de nós, se formos transcrever 1 única página, faremos em média, 20 erros, sejam de ortografia, de concordância, ou mesmo mudando palavras como sinônimos e de real significado ao texto.
3- A Bíblia pode Ter sido inventada por alguns homens. Esses livros podem Ter sido escritos bem depois do que afirmam as Escrituras, mostrando que são estórias inventadas. Quem pode provar que estes livros existiram realmente na época de Cristo, dos profetas, e que eram pelo menos semelhantes aos originais escritos por seus autores?
Os cristão ficaram por muito tempo sem obterem respostas para estas inquietantes perguntas. Mas muitas ciências foram desenvolvidas para comprovar os relatos bíblicos, e todas com sucesso, como é o caso por exemplo da arqueologia.
- Em 1948, um humilde jovem, pastor de cabras, chamado Ahmed, apascentava seu rebanho perto do Mar Morto, na Palestina. Algumas cabras sumiram. Como há muitas cavernas nesta região, ele pensou que elas poderiam esta escondidas em algumas delas. Jogou pedras para dentro das cavernas mais próximas. Mas o interessante é que ele ouviu então jarros de barro se quebrando lá dentro. Ali então ele achou vasos de barro, contendo rolos escritos. Ele os vendeu como raridade. Mal sabia ele, porém, que aqueles rolos eram pedaços de livros do VT escritos no tempo dos essênios- povo que vivia naquela região antes dos dias de Jesus. Este povo copiava as escrituras para preservá-las. Talvez por causa de alguma destruição, os essênios guardaram esses rolos naquelas cavernas, em jarros de barro, para que fossem usados no futuro por alguém que por ali passasse. Eles escritos foram preservados devido o clima seco do deserto.
- Os estudiosos então analisaram e compararam o VT achado e o VT que temos, e pouca diferença havia. Apenas algumas palavras foram trocadas por seus sinônimos (ex- casa por lar), mas a mensagem Bíblica continuava intacta apesar de tantos anos de separação.
- Hoje temos em nossas mãos um livro comprovadamente inspirado por Deus!
4- Quanto aos milagres, lembre-se: milagre ocorre por um poder sobrenatural, inexplicável. Se um milagre puder ser explicado, ele deixa de ser milagre. Os milagre bíblicos são questão de fé: você os aceita ou não aceita. Alguns anos atrás, estudiosos tentaram mostrar que os milagres bíblicos foram de origem divina, mas explicáveis. Por exemplo: foi Deus que fez o povo passar a seco pelo rio Jordão, mas isso aconteceu porque passaram quando era tempo de seca na região, o rio estava baixo e assim o povo pôde passar. O milagre foi que Deus sabia disso e o povo não; assim Ele os conduziu. Esta tentativa de explicar a Bíblia não é cristã. Deus já se mostrou digno de confiança e devemos crer nEle porque Ele afirma que assim o foi.

A seguir, para seu melhor entendimento, estudo e compreensão da Bíblia, apresentaremos uma seqüência cronológica de como os livros bíblicos foram ou escritos, ou de como a história bíblica aconteceu, com objetivo do livro e seus destinatários.
- Não sabemos quanto tempo Adão e Eva passaram no Éden.
- Adão viveu 130 anos e gerou a Sete. Viveu ao todo 930 anos. Semelhantemente ocorreu com todos os patriarcas antediluvianos.
- Pela cronologia de Gênesis 5, temos: Adão viu nascer seu octoneto (oitava geração); Lameque foi o primeiro homem a morrer antes de seu pai; Lameque ajudou Noé na construção da arca, morrendo 5 anos antes do dilúvio; Matusalém fez o mesmo, morrendo no ano do dilúvio.
- Por poucos anos de vida Noé deixou de ver nascer Abrão, seu sucessor na história sagrada.
- Com 75 anos, Abrão sai de Harã, aos 86 tem Ismael, aos 100 Isaque, aos 120 oferece o filho, aos 137 Sara morre, aos 147 Sem morre, aos 160 nascem Jacó e Esaú, aos 175 ele morre.
- Isaque é oferecido aos 20 anos, aos 37 Sara morre, aos 40 casa-se, aos 60 tem Esaú e Jacó, aos 137 abençoa Jacó.
- Jacó enganou seu irmão com 77 anos, aos 84 casa-se, aos 91 nasce José, aos 97 volta a Canaã, aos 108 perde José, aos 130 vai para o Egito, morre aos 147.
- José é levado para o Egito com 17 anos, talvez aos 25 anos é preso, aos 30 torna-se governador do Egito, aos 39 revê seu pai, morre aos 110.
- É bem provável que o povo de Israel tenha ficado 215 anos no Egito.
- Devem Ter saído de lá por volta do ano 1450 AC. Talvez tenham entrado em Canaã por volta do ano 1406 AC. Durante essa peregrinação, foram escritos os 5 primeiros livros da Bíblia, mais Jó e Salmo 90.
- Josué cobre desde a morte de Moisés até a morte de Josué, 24 anos.
- Juízes cobre desde a morte de Josué até Samuel- uns 350 anos. De 1380-1060 AC.
- No tempo dos juízes, até o tempo de Jefté, ocorreu a história de Rute. Entre 1300-1100 AC.
- I Samuel cobre a história de Samuel, Saul e Davi. Do nascimento de Samuel 1100-1011 AC- morte de Saul. Davi tinha 15 anos quando foi ungido rei, matou Golias com 17 anos, mas só tornou-se rei aos 33 anos. Por volta dos 40-45 pecou com Bate-Seba, morreu aos 70 anos.
- II Samuel cobre o reinado de Davi. De 1011-971 AC, 40 anos.
- I Reis cobre da morte de Davi- 964-848 AC- o fim do reinado de Josafá. A glória e o declínio de Israel. O templo ficou pronto em 959 AC. O reino foi dividido em 931 AC. Salomão, Jeroboão, Acabe, Jezabel, Elias e Eliseu são os grandes personagens desta época.  Neste tempo foram escritos os livros de Salomão.
- II Reis cobre da morte de Acazias- 840-586- cativeiro babilônico. Trata dos últimos reis e os cativeiros de Israel e Judá. O cativeiro do norte foi em 722 AC, para a Assíria, e o do sul em 586 AC para a Babilônia.
- Os profetas que escreveram os livros proféticos da Bíblia viveram seu ministério de 840-400 AC.  Daniel e Ezequiel pregaram no cativeiro babilônico, que durou 70 anos. Obadias pregou neste tempo, lá em Judá.
- Em 457 AC o povo volta para Jerusalém. Reconstroem os muros e o templo.
- Neemias e Esdras, Ageu, Zacarias e Malaquias exortam o povo até o ano 400 AC.
- Esdras ainda escreve I e II Crônicas, fazendo um breve relato ao povo de sua antiga história, mostrando-lhes os motivos de seu cativeiro.
- 6 AC Gabriel fala com Zacarias, no ano 5 AC JB nasce.
- 4 AC Jesus nasce.
- 8 DC Jesus vai a Jerusalém com 12 anos.
- 27 DC é batizado e começa seu ministério.
- 31 DC Jesus é morto, ressuscita e vai ao Céu.
- 34 DC Estevão é assassinado e a Igreja é esparramada pelo mundo.
FONTE: Panorama do Velho Testamento, Ed. Vinde, e Nisto Cremos.
Os críticos da Bíblia no início do século dezenove passaram um bom período ridicularizando algumas das leis de saúde ordenadas pelo código mosaico - entre elas, a prática de remover o reboco das casas de pacientes leprosos. Embora não tenhamos todas as respostas para o por quê desses regulamentos, hoje não mais ouvimos esse tipo específico de zombaria, e com uma razão. Há cerca de 100 anos, antes que a teoria de Pasteur sobre os germes fosse claramente entendida, os cientistas observaram que os cirurgiões que realizavam amputações no Hospital Bellevue, no Estado de Nova Iorque, estavam perdendo um número alarmante de pacientes para as infecções. Observaram também que os mesmos cirurgiões, que realizavam o mesmo tipo de cirurgia no recém-construído Hospital Roosevelt, no mesmo Estado, obtinham uma elevada taxa de convalescenças bem-sucedidas. A partir das estatísticas, os cientistas concluíram que, embora se tomasse muito cuidado com a esterilização dos instrumentos cirúrgicos e com a própria sala de cirurgia, de algum modo o reboco e o assoalho do velho prédio do hospital deviam estar abrigando germes. Estes faziam caminho até às feridas dos amputados, causando o desenvolvimento de sepsia. Como conseqüência, o Dr. H. B. Sands introduziu uma resolução segundo a qual dali em diante nenhuma cirurgia grande fosse realizada no Hospital Bellevue. A ciência posteriormente confirmou a lei levítica de Moisés. Hoje, alguns dos germes que se tornaram resistentes aos antibióticos, como o staphylococcus aureus, continuam a ser uma ameaça aos pacientes porque eles se instalam no reboco e no piso dos hospitais. Que podemos aprender de tudo isso? Que, embora não saibamos dar uma explicação racional para tudo o que a Bíblia diz, não devemos procurar ser mais sábios do que aquilo que está escrito (ver II Cor. 4:6). O futuro ainda pode trazer descobertas adicionais que comprovem a autenticidade da Bíblia.

APELO: LEIA SUA BÍBLIA. ELA TEM MUITO A DAR À VOCÊ.

Pr. MARCELO AUGUSTO DE CARVALHO SP 1998





Nenhum comentário:

Postar um comentário