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domingo, 18 de março de 2012

A BESTA, A IMAGEM, O SINAL

Em contraste com os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, o terceiro anjo indica outra classe, contra cujos erros profere solene e terrível advertência: "Se alguém adorar a besta e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus." Apocalipse 14:9,10. Para a compreensão desta mensagem é necessária uma interpretação correta dos símbolos empregados. Que se representa pela besta, pela imagem e pelo sinal?
A cadeia de profecias na qual se encontram estes símbolos, começa no lei no capítulo 12 de Apocalipse, com o dragão que procurava destruir Cristo em Seu nascimento: Declara-se que o dragão é Satanás (Apocalipse 12:9). Foi ele que atuou sobre Herodes a fim de matar o Salvador. Mas o principal agente de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo, durante os primeiros séculos a fim: da era cristã, foi o império romano, no qual o paganismo era a religião dominante. Assim, conquanto o dragão represente primeiramente Satanás, é, em sentido secundário, símbolo de Roma pagã.
No capítulo I3 (versos 1-10), descreve-se a besta "semelhante ao leopardo ",à qual o dragão deu "o seu poder, o seu trono e grande poderio". Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, a do que se sucedeu no poder, trono e poderio, uma vez mantidos pelo antigo império romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao leopardo: "Foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias... E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu nome e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los. E deu-se-lhe poder sobre toda tribo, e língua, e nação." Esta Profecia, que é quase idêntica descrição da Ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado.
Diz o profeta: "Vi uma de suas cabeças como ferida de morte". E, mais, "se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto."
Em 1798, o Papa foi aprisionado pelo exército francês e o poder papal recebeu a chaga mortal, cumprindo-se a predição: "Se alguém leva em cativeiro em cativeiro irá." Neste ponto é introduzido outro símbolo: Diz o profeta: "Vi subir da outra besta e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro."Apocalipse 13:11. Tanto a aparência desta besta como a maneira por que surgiu, indicam que a nação por ela representada é dessemelhante das que são mostradas sob os símbolos precedentes. Os grandes reinos que têm governado o mundo foram apresentados ao profeta Daniel como feras rapinantes, que surgiam quando "os quatro ventos do Céu combatiam no mar grande". Daniel 7:2. Em Apocalipse 17, um anjo explicou que as águas representam "povos e multidões e nações e línguas." (verso 15). Ventos são símbolos de contendas. Os quatro ventos do céu a combaterem no mar grande, representam as terríveis cenas de conquista e revolução, pelas quais os reinos têm atingido o poder.
Mas a besta de cornos semelhantes aos de carneiro, foi vista a "subir da Terra". Em vez de subverter outras potências para estabelecer-se, a nação assim representada deve surgir em território anteriormente desocupado, crescendo gradual e pacificamente. Não poderia, pois, surgir entre as nações populosas e agitadas no Velho Mundo este mar turbulento de "povos e multidões e nações e línguas". Deve ser procurada no Ocidente.

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