Pesquisar este blog

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Arcadismo 2

O D Cláudio Manuel: A Consciência Árcade epois de estudar no Brasil com os jesuítas, completou seus estudos em Coimbra, onde se formou advogado. Em Portugal, tomou contato com as renovações da cultura portuguesa compreendida por Pombal e Verney. O As suicidas não se batem os sinos ficialmente a história registrou a morte de Cláudio Manoel da Costa como suicídio por enforcamento. Segundo alguns, o poeta não teria revestido ao sentimento de culpa, uma vez que havia delatado, sob tortura, os participantes da conjuração.Com tudo, essa versão vem sendo contestada. Até hoje, em Ouro Preto, se fala que varias igrejas badalaram os sinos quando da morte do poeta. Por tradição, a igreja nunca toca os sinos a suicidas, o que pode ser indicio de assassinato e não suicídio. De volta ao Brasil, Cláudio Manuel exerceu em Vila Rica a carreira de advogado e administrador. Sua carreira de escritor teve inicio com a publicação de Obras Poéticas. Em 1789, foi acusado de envolvimento na Inconfidência Mineira. Sua obra é a que melhor se ajustou aos padrões do Arcadismo europeu. O poeta cultivou a poesia Lírica e a Épica. Na Lírica, tem destaque o tema de Desilusão Amorosa. A situação mais comum em seus sonetos é Glauceste, o eu Lírico pastor, lamentar-se por não ter correspondido por uma musa inspiradora, Nise. Ou, então, lastima-se por se encontrar num lugar de grande beleza natural, mas não estar acompanhado pela mulher amada. Nise é uma mulher personagem fictícia, incorpórea, presente apenas pela situação nominal. Não se manifesta na relação amorosa, não é descrita fisicamente, nem da qualquer mostra de corresponder alguém de verdade. Apenas representa o ideal da mulher amada inalcançavel – nítido traço de reaproveitamento do neoplatonismo renascentista. Na épica, Cláudio escreveu Vila Rica, poema inspirado nas européias clássicas, que se trata da penetração bandeirante, de descoberta das minas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário