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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A GUERRA CIVIL: MÁRIO E SILA




A classe senatorial consolidou seu do mínio sobre a cidade de Roma e continuou sua política de conquistas.
Uma das primeiras grandes investidas do exército romano foi sobre a Numídia, ao norte da África. Mas os generais romanos, mais preocupados com seus interesses particulares do que com os do Estado, eram subornados pelo rei daquela região e a guerra se tornava indefinida. A conquista definitiva da Numí¬dia aconteceu quando a assembléia romana elegeu como chefe das tropas africanas o in¬corruptível Caio Mário, que foi reeleito côn¬sul e general-chefe.
Mário iniciou uma série de reformas no exército, ao perceber que sua base de recru-tamento - os camponeses - não tinha gran¬de interesse em lutar, o que provocava indis¬ciplina e deserção. Passou também a convocar a classe dos proletarii (indivíduos sem bens e com prole para sustentar), contrarian¬do a tradição romana, que restringia o recru¬tamento militar aos proprietários. Os soldados passaram a ser assalariados, passo decisivo para a profissionalização militar.
Nessa época, a situação de Roma era di¬fícil. Explodiram revoltas de escravos na Si-cília, e povos itálicos se rebelaram por não gozarem do direito de cidadania romana, ape¬sar de serem seus aliados.
Os dois principais generais romanos, Mário e Sila, foram enviados para submeter os revoltosos. A luta durou três anos, e Roma só pôde vencê4a após uma série de expedien¬tes para dividir os aliados.
Antes do final da revolta dos itálicos, Roma teve de enfrentar outro adversário -Mitridates, rei do Ponto, que conseguiu reu¬ nir boa parte do Oriente helenizado e massa¬crar toda a população latina da Ásia Menor. Roma preparou-se para enviar tropas contra Mitridates. Os partidos popular e aristocráti¬co apresentaram, como candidatos ao coman¬do das tropas, Mário e Sila, respectivamen¬te. O vencedor foi Sila, que partiu para o Oriente.
Aproveitando-se de sua ausência, Mário e seus seguidores se apossaram do poder em Roma. No entanto, no Oriente, Sila fez um acordo com Mitridates e retornou a Roma, onde derrotou Mário e seus partidários. A partir daí (82 a.C.) instaurou uma ditadura em Roma, tornando-se ditador vitalício.
Durante essa ditadura, Sila anulou o poder dos tribunos, limitou os direitos da assembléia popular e entregou o controle da justiça à aristocracia senatorial. Em 79 a.C. abdicou, retirando-se para a Sicília.

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