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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A ARTE EGÍPCIA



A cultura egípcia foi profundamente marcada pela religião e pela supremacia política do faraó. Esses dois elementos exerceram grande influência nas artes (arquitetura, escultura e pintura) e na atividade literária e científica.

• Arquitetura Egípcia

As construções mais importantes para os egípcios eram aquelas destinadas a uso religioso. Por isso, os edifícios civis recebiam menos atenção e neles eram empregados materiais menos duráveis. Os construtores procuravam adaptar os seus edifícios às condições do meio ambiente, dando-lhes uma aparência de grandiosidade, através da amplitude das dimensões. As grandes manifestações da arquitetura egípcia foram os magníficos templos religiosos, as pirâmides, os hipogeus e as mastabas.

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• Escultura Egípcia

Também a escultura egípcia obedecia a uma orientação predominantemente religiosa. Eram numerosas as estátuas esculpidas com a finalidade de ficar dentro dos túmulos. A escultura egípcia atingiu seu desenvolvimento máximo com os sarcófagos, esculpidos em pedra ou madeira. Os artistas procuravam reproduzir com fidelidade as feições dos mortos, a fim de facilitar o trabalho da alma na busca do seu corpo. Para maior perfeição do trabalho, incrustavam nos olhos, pupilas de cristal ou de esmalte branco.

De maneira geral, nas esculturas de sarcófagos predominavam a “frontalidade” (o corpo apresentado de frente), a “verticalidade” (o tronco e o pescoço na posição vertical), e a “simetria” (divisão da obra em duas partes, através de uma linha). Raramente as figuras fugiam à postura “Hierática”; quando expressavam algum movimento, apresentavam a perna esquerda em posição de avanço.

• Pintura Egípcia

A pintura egípcia era profundamente impregnada de elementos religiosos. Os trabalhos nesse campo tinham uma função decorativa e retratavam sobretudo, cenas da vida diária. A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos edifícios. Nas figuras, os olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personificava na terra, segundo os egípcios. Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem claro-escuro. As cores mais comuns são cinza e azul, além do preto. No teto azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos luminosos.

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