Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho
- Êxodo 25.8- Deus ordenou a
Moisés a construção de um tabernáculo. Um santuário.
- Que é um santuário? Qualquer lugar considerado como habitação da
divindade, ou que seja ocupado pela divina presença. – Webster.
- Como era o santuário construído
por Moisés no deserto?
De 20 m de comprimento por 6m de
largura e 6m de altura.
Era dividido por um véu em 2
compartimentos: o lugar santo e o santíssimo.
Tinha a frente voltada para o
Este. Possuía um pátio, marcado por cortinas, no qual estava o altar de
ofertas, que ficava bem no meio do seu espaço total.
Cada peça do mobiliário tinha sua
significação espiritual.
Altar de ofertas, no pátio- o
Calvário, onde Jesus morreu por nós.
A
bacia, onde os sacerdotes se lavavam, entre o altar e a porta do santuário-
purificação dos pecados.
O
castiçal de ouro, á esquerda da entrada- Jesus, a Luz do mundo.
A
mesa dos pães, à direita da entrada- Jesus, o Pão da vida.
O
altar de incenso, à frente do santíssimo- o altar da família, o lugar onde
oramos. O incenso, nossas orações.
A
arca, no santíssimo, com as tábuas dos 10 mandamentos, o propiciatório onde
podia ser vista a presença de Deus, e os 2 querubins com as asas estendidas- o
trono de Deus entre os homens.
Os
véus, de cores azul, púrpura e escarlata, trabalhados a fios de ouro e prata
com querubins desenhados- representavam a côrte angélica, que vive para servir
os homens.
-
Arão e seus filhos foram escolhidos para dirigirem o santuário e seus serviços.
Êxo. 28.1-3.
-
E a tribo de Levi foi escolhida para ajudá-los nestas tarefas. Núm. 18.2.
-
Eram apresentados vários tipos de sacrifícios no templo. Núm. 28.1-8.
a) O
sacrifício da manhã e da tarde.
b)
A oferta pelos pecados conscientes de cada
pecador.
c)
As ofertas especiais- para os sábados, luas
novas, solenidades especiais, por um sacerdote, por um príncipe, etc.
d)
A mais importante- a do dia da expiação, 1 vez
ao ano.
- Todos estes pecados eram
transferidos do pecador para o santuário. Núm. 18.1. Era necessário então que
fosse purificado.
- Lev.
16. 29-31. No décimo dia do sétimo mês, 10/7/,
todo o povo de Israel parava suas tarefas. Todos se consagravam a Deus.
Ficam todos fora do santuário esperando acontecer todas as solenidades
prescritas. O povo levava 2 bodes ao sacerdote. Este lançava sorte para ver
quem seria sacrificado e quem seria desterrado. Um era sacrificado-
representando Jesus, aquele que tomou nosso lugar na cruz. O sumo sacerdote
pegava seu sangue, entrava no santíssimo, e pedia para que Deus perdoasse todo
o povo. Depois saía e abençoava o povo, mostrando a aprovação divina. O segundo
bode era amaldiçoado e levado ao deserto, para morrer de fome ali. Representava
Satanás, o co-autor de todos os pecados cometidos no mundo, que finalmente será
preso durante o milênio, e destruído por Deus logo após este grande período.
O
Santuário Celestial.
-
Moisés copiou o modelo terrestre de um modelo pré-existente, celeste. Heb.
8.1-5.
- Jesus
é o sumo sacerdote celestial, oficiando ali em nosso favor, como Arão fazia por
Israel. Heb. 9.1-5 e Atos 7.55-56. Heb. 9.12.
- Um
dia, este santuário para onde nossos pecados são transportados, precisa ser
limpo também, como acontecia com o terrestre. Quando seria isto? Dan. 8.14.
- Um
dia profético vale um ano. Ezeq. 4.6.
- Quando
começaram estes anos? Dan. 9.24-27. Na
ordem da reconstrução de Jerusalém. Três decretos foram dados a este respeito:
o de Ciro, em 536 AC .
Esdras 1.1-4; o de Dario, em 519 AC . Esdras 6.1-12; o de Artaxerxes, em 457 AC . Esdras 7. Este
último é o único dos 3 que pode ser considerado como uma resposta à idéia de
“restaurar e construir Jerusalém”. Os outros 2 eram apenas ordens, mas este foi
ação.
-
Entendendo o período:
a) o
período seria feito de 2.300 anos, começando em 457 AC .
b) dos
2.300 dias (anos), 490 (70 semanas- são 7 dias X 7 semanas = 490 dias) foram
separados para os judeus como nação; os outros 1810 anos ser-lhes-iam dados
como indivíduos, bem como o seriam também
a outros.
c) 49
anos (7 semanas X 7 dias = 49 dias) seriam para o início da construção de
Jerusalém. Isto é, de 457 a
408 AC .
d) Os
demais 434 anos ( 62 semanas X 7 = 434 dias) iriam de 408 AC . a 27 DC. Neste anos
viria a unção do Messias- o batismo de Jesus.
e) 7
anos ( 1 semana X 7 dias = 7 dias) iria de 27 a 34 DC. Jesus foi batizado em 27,
crucificado em 31 e em 34 DC o evangelho foi esparramado por todo o mundo.
f) O
período termina então em 1844, quando o santuário foi purificado.
- Que
mensagem seria pregada por este tempo? Apoc. 10. A do juízo divino. E foi
o que ocorreu. Por volta de 1830-1840, dezenas de pregadores em todo o mundo à
semelhança de Guilherme Miller, pregaram a todos os que encontraram que era
hora do juízo divino.
O JUÍZO DIVINO
- Atos
17.31, 24.25, Rom. 14.10- mostram a realidade de um juízo ao qual teremos de
comparecer. - A cena do juízo.
Dan. 7. 9-10.
- Dan.
7.13-14- Jesus entrou no santíssimo para realizar o julgamento.
- A
norma do juízo: a Lei de Deus. Tia. 1.25; 2.8-12.
- Os
livros que são abertos são:
a) o Livro da vida. Êxo. 32.32, Apoc. 3.5.
b) o livro de memórias. Mal. 3.16. Nele
estão registradas as boas ações dos que temem ao Senhor. Suas palavras de fé,
seus atos de amor, toda tentação resistida, todo mal vencido, toda palavra de
terna compaixão que proferiram. E todo ato de sacrifício, todo sofrimento e
tristeza, suportado por amor a Cristo.
c) o Livro da morte. Este contém as obras
más dos ímpios. Todos os pecados dos homens, os seus propósitos e intuitos
secretos.
- Ao
abrirem-se os livros, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que
creram em Jesus. Neste
juízo são estudados apenas a vida daqueles que professaram aceitar a Jesus.
-
Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam
nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu
nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do
livro memorial. CS 522-523.
- Já os
nomes dos justos são registrados para a salvação, no livro da vida. Mat. 10.
32-33.
FONTE:
Princípios de vida, pp. 227-262. CPB.
SANTUÁRIO CELESTIAL- NÃO HÁ MAIS
CORTINA
Cortina de Ferro
Expressão criada, em 1946, pelo
primeiro-ministro inglês Winston Churchill , para designar a política de
isolamento adotada pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e
seus estados-satélite após a I Guerra Mundial. Durante um discurso nos EUA,
Churchill declara que: "De Stettin, no Báltico, até Trieste, no Adriático,
uma cortina de ferro desceu sobre o continente". Inicialmente, a Cortina
de Ferro é formada pelas Repúblicas da Rússia, Armênia, Azerbaidjão, Belarus,
Estônia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguízia, Lituânia, Letônia, Moldávia,
Tadjiquistão, Turcomênia, Ucrânia, Uzbequistão e os estados-satélite: Alemanha
Oriental, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Bulgária e Romênia. Todos sob o
estrito controle político e econômico da URSS. Em 1955 unem-se militarmente por
meio do Pacto de Varsóvia. O bloco se desfaz definitivamente em 1991, com a
dissolução da URSS.
* Façamos uso do privilégio que temos. A cortina que nos
separava dEle já foi aberta. Acheguemo-nos confiantes ao Seu trono de
misericórdia, já.
MARCELO CARVALHO 1998
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