Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho
- Qual é o plano de Deus para a
provisão de fundos para Sua obra? Mal.
3.10.
- O dízimo sempre foi usado com o
objetivo de sustentar o sacerdócio. Núm. 18.21 e 24.
- Exemplos de fidelidade: Abraão
e Jacó. Gên. 14 e 28.
- Devemos devolver o dízimo
por grandes razões:
1-
Dele são todas as coisas. Sal. 24.1.
2-
Dele é o dízimo. Lev. 27. 30-32.
3-
É Ele quem nos dá a capacidade de ganharmos
nosso pão. Deut. 8.18.
4-
É um sistema que coibe a cobiça natural do
coração humano. Mat. 6.19-21.
- Que disse Jesus da fidelidade
dos judeus quanto ao dar o dízimo? Mat. 23.23.
- Paulo afirmou estar em pleno
funcionamento este sistema na era cristã também. I Cor. 9.13-14.
- Quem não devolve o dízimo, é
considerado ladrão, não pelos homens mas por Deus. Mal. 3.8-9.
PERGUNTAS
SOBRE O DÍZIMO
Para onde vão os dízimos e como é
usado na IASD?
- Todos os dízimos, de todas as
igrejas, são recolhidos às associações ou missões a que pertencem as
respectivas igrejas. Esses dízimos são usados apenas e somente para pagar os
pastores, evangelistas e obreiros bíblicos, bem como na compra de materiais
diretamente ligados ao evangelismo.
- O dízimo jamais pode ser usado
para compra de terrenos, construção de igrejas, ajuda aos pobres etc. Somente
para pagar os que vivem diretamente para o evangelismo.
Como se calcula o dízimo: sobre o
valor líquido ou bruto de nossas entradas?
- Sempre do valor bruto. Os
encargos que pagamos em folha são contas que pagaríamos a parte se não fossem
descontadas diretamente na folha de pagamento. Portanto Deus nos abençoou para
pagá-las. Por isto merecem também nosso reconhecimento ao Criador por sua
provisão.
Devo dizimar o 13 salário e
outros lucros?
- Tudo que seja renda ou que
aumenta nossa renda deve ser dizimado. Gên. 28.22. Jacó dizimou ao Senhor tudo
o que adquirira em 20 anos trabalhando para seu tio.
Devo dizimar heranças, presentes
e dinheiro achado?
- Tudo que aumente nossa renda
deve ser dizimado, inclusive herança e presentes. Se tais são em dinheiro, a décima parte é do
Senhor. Se são objetos, estime-se seu valor e seja devolvido o dízimo
correspondente em dinheiro.
- Presentes não úteis ao
beneficiário ficam a critério de sua consciência a devolução deste dízimo.
- No caso do dinheiro encontrado,
e impossível de ser devolvido ao seu legítimo dono, deve ser dado seu dízimo ao
Senhor também.
Devo dizimar minhas bonificações
ou ajudas que recebo de minha firma?
- Em geral estas ajudas aumentam
nosso salário. Podem até não entrar na folha de pagamento mas auxiliam a mais
nas despesas. Portanto merecem ser dizimadas.
Um filho que depende
financeiramente dos pais, deveria dizimar?
- Seria saudável para sua vida
espiritual, mesmo que este dinheiro já tenha sido dizimado pelos pais.
Estou muito atrasado em meus dízimos
e por mais que me esforce nunca poderei devolvê-los. Que posso fazer?
- Deve-se fazer todo possível
para restituir todo o atrasado. Caso não consiga, deve ficar bem claro que,
apesar de seus esforços e de sua fé, realmente nunca poderá devolver a quantia
retida, seja total ou parcialmente.
- Deve-se fazer planos para daqui
em diante nunca mais ocorrer isto.
O dízimo não apela a motivos
egoístas?
- Não, porque ao dizimar o homem
está colocando a Deus em primeiro lugar, e relacionando-se corretamente com Ele
ao reconhecê-lo como proprietário e aceitando para si a condição de mordomo.
- Porém ao reter o dízimo o homem
assume o primeiro lugar, assume a condição de dono do que possui. Também é
condenável dizimar com a finalidade de fazer negócios com Deus.
Devo dizimar aluguéis que recebo?
- Sim, deduzindo para o cômputo o
custo de manutenção do mesmo, como o seguro sobre a propriedade e a
depreciação.
É correto devolver meu dízimo de
uma só vez no final do ano?
- Não seria o melhor, porque: A
Associação tem obrigações periódicas, as quais não podem esperar até o fim do
ano para serem saldadas. Você necessita das benção e fortaleza que vêm de
devolver o dízimo 12 vezes ao ano ou mais. Você pode se complicar
financeiramente e aí não conseguir devolver a Deus o que pertence a Ele.
Se estou em desacordo com a
maneira em que a igreja usa os dízimos, poderia reter os meus?
- Jamais, pois ele não te
pertence. “Apresentai vossa queixa franca e abertamente, no devido espírito, e
às pessoas competentes. Solicitai em vossas petições que se ajustem as coisas e
ponham em ordem; mas não vos retireis da obra de Deus, nem vos demonstreis
infiéis porque outros não estejam fazendo o que é direito”. EGW em CM 93-94.
O que ganho é muito pouco e não é
suficiente para minhas necessidades.
Devo devolver o dízimo?
- Mat. 12. 41-44/ a viúva de
Sarepta.
Se entrego à igreja, meus
talentos e meus serviços, não poderia deixar de devolver o dízimo?
- Prov. 3.7. Nossa
responsabilidade diante de Deus não se esgota sendo fiéis em uma ou mais áreas
da vida. Devemos sê-lo em todas.
Minhas orações ou minhas ofertas
não podem substituir meus dízimos?
- EGW: “Por mais freqüentes e
fervorosas que sejam as orações feitas, jamais serão aceitas por deus em lugar
de nosso dízimo”. CM 99.
- A liberalidade não começa até
que seja pago o que se deve. Os dizimistas nunca são doadores liberais enquanto
não ultrapassam o dízimo.
Dizimar é um requisito para se
pertencer à Igreja Adventista?
- Através do voto batismal, o
membro que vai ser batizado manifesta diante da congregação o propósito de
sustentar a Igreja com seus dízimos, o que já deverá estar praticando antes do
batismo. Veja, ele promete!
Pode alguém ser eliminado dos
livros da igreja por não dizimar?
- Não, porque: dizimar não é
prova de discipulado; este ato, embora errado, não é uma violação aberta da Lei
de Deus que traga opróbrio público à causa de Deus ou da igreja, e em
conseqüência não é motivo de disciplina eclesiástica; não é missão da igreja
fiscalizar se seus membros são fiéis ou não na devolução dos dízimos; excluir
quem não dizima daria a impressão de imposição financeira aos membros da
igreja.
Pode ser oficial da igreja alguém
que não é fiel nos dízimos?
- Não, pois deixa de ser um
exemplo na fidelidade total ao Senhor. I Cor. 9.27.
Qual é a responsabilidade do
membro ao devolver o dízimo?
- Prepará-lo em casa; devolvê-lo
dentro do envelope de dízimos; anotar no recibo a quantia dada; assinar e
colocar seu nome e endereço; depositar o envelope na salva de ofertas, evitando
entregá-lo pessoalmente ao tesoureiro da igreja.
Deveria a igreja receber o dízimo
de dinheiro obtido ilicitamente como o produto de fraudes, assaltos, roubo,
logros etc.?
- A igreja não é um departamento
de investigações. Se o dizimista contar a origem ilícita do dinheiro, deverá
ser ajudado a ver que tanto o dízimo como o montante que pegou precisa ser
restituído a seu legítimo dono. Portanto, tal dízimo não deve ser recebido.
Deveria a igreja receber dízimos
de atividades que estão em aberta transgressão às leis de Deus?
- Não há dinheiro limpo ou sujo.
O dinheiro, em si mesmo é neutro. São indignos os meios para conseguí-lo.
Portanto, qualquer dinheiro dedicado a Deus deve ser recebido, salvo se sua
origem foi dada a conhecer. Lembre-se: a conduta da igreja é sempre a de
orientar o ato correto no dizimar e não intrometer-se no destino do dízimo.
Deve a igreja receber dízimos de
culturas de tabaco, café, erva mate, coca, uvas para vinificar, etc.?
- A igreja deve orientar o
agricultor a mudar de ramo pois estas culturas trarão males para a sociedade.
Porém a igreja não pode impedir o doador de dizimar se este desejar. Fazê-lo
seria o mesmo que proibir a entrada no templo de algum proprietário dessas
culturas que desejasse guardar o Sábado e freqüentar a igreja nesse dia.
Estímulo: O pastor Oliveiros, ao
chegar para trabalhar na Albânia, o país mais pobre da Europa, encontrou uma
irmã já bem idosa, que guardou seu dízimo durante 50 anos, para um dia
devolvê-lo a um pastor adventista. Ele se converteu lá pelos anos 30, mas logo
houve muitas revoluções e guerras no país, que fechou-se ao evangelismo. Apesar
de tudo, esta irmã, casada com um infiel, guardava seus dízimos dentro de uma
pequena arca de madeira. Ela recebia do marido o correspondente a talvez uns 4
dólares. Toda esta quantia para manter sua casa! Mas em meio à tanta pobreza e
miséria, ela foi fiel. Ao entregar seus dízimos guardados a tantas décadas, ela
chorava copiosamente, feliz por poder ser fiel ao seu Criador.
- A fidelidade não é coisa de
quantidade, oportunidade ou pressão. É coisa do coração. É um motivo de viver.
É uma decisão de amor.
FONTE: Perguntas sobre o dízimo,
Roberto Roncarolo. DSA .
MARCELO CARVALHO 1998
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