Marcelo Augusto de
Carvalho
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Eram 7h 40 da manhã do dia 25 de outubro de
1944. No horizonte do Golfo Leyte, nas Filipinas, apareceram 6 caças japoneses
rumo ao ataque dos navios americanos. Os marinheiros da 1 Frota Armada americana correram para
as armas antiaéreas e dispararam. Mas, algo estava errado: os aviões japoneses
mudavam de curso mas não desviavam. Dois deles atingidos caíram no mar. Um
passou rasante e veio direto, estatelando-se no porta-aviões Santee. Os outros
três subiram até as nuvens, e 10 minutos depois, mergulharam de 2 000 metros de
altitude espatifando-se em outro porta-aviões, o Suwanee. Resultado: 31
marinheiros mortos e 82 feridos. Com muito pesar, o mundo conhecia naquele
outubro negro aos legendários kamikase ( pronuncia-se kami-kasê).
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A guerra já estava perdida para o Japão
desde a derrota na batalha de Midway, em junho de 42. A máquina de guerra
japonesa, espalhada pela Ásia, estava arrasada. Faltava combustível, milhares
de soldados já haviam morrido, e os navios e aviões já eram muito poucos. Mas
eles ainda resistiam.
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Por este tempo, a América trabalhava no
projeto Manhattam para fabricar a bomba atômica, e Hitler lançava mísseis V1 e
V2 sobre Londres. Incapaz de produzir qualquer arma bélica, os generais
japoneses recorreram a uma estratégia incomum no Ocidente: para vencer, dariam
tudo de si, até mesmo a vida, como sacrifício voluntário. Nasceu assim o
projeto Kamikase.
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No começo, os Kamikase eram escolhidos entre
pilotos de elite voluntários. Mais tarde, solicitavam-se vocações, escolhendo
jovens , ao redor de 20 anos. Usando a pressão cultural, o exército conseguiu
milhares de adeptos para o projeto pois, no Japão, aos 21 anos, os jovens são
ainda considerados em dívida com a família e a sociedade, bem como para muitos
jovens medíocres, desprovidos de maiores talentos, a oportunidade de morrer
como kamikase significava acesso à glória de herói. Mas, no final, muitos
universitários e intelectuais preencheram também estas vagas devido a
necessidade.
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Eram treinados a serem frios e calculistas.
Deviam escolher o alvo a ser atingido, voar com toda prudência e, com mente
desperta, olhos bem abertos, mirar a presa e, sem ansiedade ou comoção, levar
seu suicídio a termo, alcançando assim a perfeição do autodomínio e a glória de
seu país. As fotografias os mostram, instantes antes da decolagem fatal,
sorrindo e acenando para os colegas.
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Incrível é que jamais faltaram homens para
ocuparem esta função. A lista de candidatos era sempre maior do que o número de
aviões disponíveis. Também foram empregados em tarefas como homens-rãs-suicidas
que levavam botes cheios de dinamites para atacar o inimigo.
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Esta idéia suicida de ataque trouxe muita
dificuldade ao exército americano, pois no início, não sabiam como reagir: o
navio visado devia ziguezaguear ou se mobilizar para melhor ajustar o tiro
antiaéreo? Com o tempo descobriu-se como combatê-los, mas até lá, foram
afundados pelos kamikase 34 navios, outros 288 ficaram muito danificados e milhares
de marinheiros americanos morreram.
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A disposição e exemplo de patriotismo dos
kamikase fez com que os soldados que combatiam em terra tornarem-se inimigos
quase insuperáveis, valendo-se da mesma estratégia dos primeiros: o sacrifício
da vida. Na batalha pela Ilha de Leyte morreram 4 000 americanos, mas 65 000
japoneses. A conquista da Filipinas custou 10 440 vidas americanas, e 256 000
japonesas. O massacre se seguiu em
Iwo Jima , em fevereiro de 1945, quando morreram 6 812
americanos e 21 000 japoneses, isto é, a guarnição inteira aniquilada.
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Os aliados tinham certeza que os japoneses
nunca se entregariam. Aí os generais americanos pensaram: se naquelas ilhotas a
resistência fôra tão grande, o que não aconteceria quando os aliados chegassem
às ilhas do Japão? Para poupar a estimada morte de 2 milhões em uma guerra de
ocupação, os Estados Unidos decidiram jogar a bomba atômica sobre Hiroshima, e
depois Nagasáki, em 6 e 9 de agosto de 1945.
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Porém, mesmo já havendo morrido milhares de
soldados e muitos de seus pilotos, os generais kamikase quando ouviram pelo
rádio a rendição japonesa pelo imperador Hiroito, começaram a se suicidar em massa. Praticaram
o seppuku, o ritual de abrir-se o ventre com uma adaga, em cruz, da esquerda
para a direita, e de cima para baixo, pois não aceitavam a derrota de seu país.
O idealizador e comandante dos kamikase, o almirante Onishi Takijiro, foi um
dos que se suicidou nesta ocasião. Deixou sobre sua mesa uma poema e sua última
mensagem foi : "Eu me dirijo à elite que os kamikase representam. Eles
lutaram heroicamente. Estávamos cheios de esperança na vitória final, mas o
sacrifício não tornou nosso triunfo possível. Ofereço minha morte em honra de
meus subordinados e suas famílias. Também me dirijo aos jovens. Que eles aprendam
uma lição com minha morte. Deve-se levar a vida a sério. Deve-se obedecer ao
Imperador e, mesmo na derrota, todos devem continuar orgulhosos de serem
japoneses".
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No final da guerra, foram computados 2 198
pilotos kamikase que morreram. E uma coisa é certa: morreriam quantas vezes
pudessem, para defenderem seu país, seu imperador e sua liberdade. Que coragem!
Que amor!
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Tudo porque simplesmente AMAVAM.
1- QUANDO CRISTO VIER, DISSE ELE
QUE FARÁ UMA SELEÇÃO DE PESSOAS, QUE ELE COMPAROU AO TRABALHO DO PASTOR EM SEPARAR OVELHAS E
BODES. OVELHAS, SALVAS, BODES PERDIDOS. MAS QUAL SERÁ O CRITÉRIO? QUE PERGUNTA
FARÁ O SENHOR PARA PODER PROMOVÊ-LOS AO CÉU? MAT. 25. 31-46.
2- A PRIMEIRA GRANDE PERGUNTA
SERÁ: VOCÊ AMA? POR QUE?
v Você
pode Ter vivido 50 anos com sua esposa. Ele perguntará: Você a amou?
v Você
pode Ter trabalhado por sua igreja local, durante muito tempo, realizando
serviços eméritos. Ele perguntará: Você amou sua igreja?
v Você
pode Ter ajudado aos pobres e necessitados. Ele perguntará: Você os amou?
v Deus
faz esta pergunta porque Ele nos julga não somente pelas ações em si, mas em
primeiro lugar pelos motivos que as fizemos. E ele sabe que se fizermos todo o
bem do mundo, mas sem a motivação correta, nós estamos sendo infelizes. E ele
não quer levar frustrados para o Céu.
3- A SEGUNDA PERGUNTA: QUANTO
VOCÊ AMA?
v Alguns
amam tão fracamente que tal amor não os levou a moverem um só dedo.
v Deus
deseja que você ame não só de palavra, mas de ato. Não quer um sentimento
barato, uma emoção passageira, vulgar, baixa. Tudo que vale a pena ser amado,
tem que ser plenamente amado, com o custo da própria vida se assim for
necessário.
v Apenas
um amor assim pode trazer o prazer que a vida precisa!
4- A QUEM VOCÊ AMA? JOÃO 21.15-17.
v O
mundo tem 3 coisas para amar: dinheiro, fama e prazer. E a mídia diz: Quem ama
esta 3 coisas é plenamente feliz. É verdade isso?
v Observe
que a pergunta de Jesus não é O QUE VOCÊ AMA? Mas QUEM VOCÊ AMA? Por que?
As coisas nunca devem, e não merecem ser amadas. Amar um carro, uma
casa, um terreno, um emprego, é o maior desperdício emocional que existe. E não
compensa.
v Deus
não quer que amemos as coisas. Por que? Nós morreremos, e nada destas coisas
poderemos levar. Nós nunca mais teremos estas coisas desta vida. Seria
frustrante Deus levar para o Céu pessoas que amassem seu carro e depois ficarem
sem ele lá na eternidade.
v Deus
quer que amemos PESSOAS. Só elas merecem o nosso amor. Precisamos amar nosso
cônjuge, nossos filhos, nossos pais, parentes, amigos e irmãos em Cristo. E é claro, acima
de tudo Sua pessoa.
5- É POR ISTO QUE A LEI DE DEUS,
SUA REGRA PARA CONDUZIR NOSSA VIDA E PARA NOS JULGAR É BASEADA EM 2 PRINCÍPIOS.
QUAIS SÃO ELES?
v Ganhar
dinheiro? Ter sucesso na vida? Ser honrado por todos?
v Amar
a Deus e amar ao próximo. É isso Deus Deus espera de mim e de você e é isto que
nos levará para o Céu.
Apelo
Você ama? Quanto ama? A quem ama?
Se amássemos a Jesus
verdadeiramente, já teríamos levado Seu evangelho a todo mundo/ daríamos nosso
tempo e nosso dinheiro, como os apóstolos, para que Ele pudesse voltar logo/
nos prepararíamos para nos encontrar com Ele.
Não sente amor. Peça
Pr. Marcelo Carvalho.
13/01/2001. Campo Limpo. SP
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