Marcelo
Augusto de Carvalho
GÊNESIS 1.24
e 25
- No sexto dia da criação,
Deus povoou a Terra com os animais que vivem praticamente só em terra firme. Os que
nós mais conhecemos pois vivem perto de nós, se alimentam de plantas e possuem
hábitos e costumes parecidos com os nossos. (Répteis terrestres, insetos,
animais terrestres e por fim o homem).
- Isto
contradiz a imaginada ordem da evolução segundo a qual os insetos apareceram
muito antes das aves e dos mamíferos.
Deus criou os
MAMÍFEROS-
chegam a 4.000 espécies diferentes. Terrestres ou aquáticos. Vão de minúsculos esquilos e morcegos a
enormes elefantes e baleias. Todos os mamíferos têm três grandes
características comuns:
- são
endotérmicos (de sangue quente), têm pêlos e/ou pele e amamentam os filhos com
leite das glândulas mamárias da mãe (por isto, chamados mamíferos). Esse leite
é um alimento completo que nutre o jovem mamífero até ele conseguir comida
sozinho.
Alguns exemplos
ü MAMÍFEROS BLINDADOS-
como o pangolim das árvores, da África tropical. É protegido por escamas, que
cobrem a maior parte de seu corpo - como o nosso tatu. Ele se alimenta de
formigas e cupins, que pega com sua longa língua. Não possuem dentes.
ü MAMÍFEROS AQUÁTICOS-
os golfinhos são cetáceos- mamíferos que passam a vida toda no mar. Possuem
forma aerodinâmica, parecida com a de um peixe, mas ainda respiram ar e
amamentam seus filhotes.
ü MAMÍFERO VOADOR- os
morcegos representam um quarto de todas as espécies mamíferas. Como insetos e
pássaros, são os únicos capazes de vôo energizado. Alimentam-se de insetos, que
pegam no ar usando pulsações de som. As espécies maiores comem frutas.
ü MARSUPIAIS- depois
do nascimento, mergulham no marsúpio (bolsa) de sua mãe, onde se desenvolvem. O
marsúpio contém tetas, em uma das quais o filhote se firma para amamentar. Há
cerca de 260 espécies de marsupiais como os: Sariguês, Coalas, Bandicotas (gato
gigante), Cangurus e outros.
ü MAMÍFEROS SUBTERRÂNEOS-
a toupeira vive em baixo da terra, alimentando-se de larvas e vermes.
Criou Deus os RÉPTEIS
Há cerca de 6.500 espécies
deles.
- Principalmente
terrestres, sua pele é seca e escamosa, tem cascas grossas, parecendo couro,
que os impede de se desidratar, pois a apoiam diretamente sobre o solo. São ectotérmicos (sangue frio), por isto
vivem em regiões quentes, onde o Sol aquece seus corpos e os torna ativos.
Alguns exemplos
ü LAGARTOS GIGANTES-
o dragão-komodo é o maior lagarto do mundo. Adulto, pode medir 3 metros da cabeça ao rabo
e pesar mais que uma pessoa. Vivem em ilhas na Indonésia, e se alimentam de
animais grandes como porcos selvagens e cervos.
ü CROCODILIANOS-
entre eles, os jacarés, aligatores, gaviais e crocodilos. Há 21 espécies de
crocodilos e todos vivem parcialmente na água. A maior espécie, o estuarino de
água salgada, pode chegar a mais de 6 metros . Alimenta-se de animais grande,
arrastando sua presa sob a água e rasgando-a em partes, que engole inteiras. O
menor gavial, dos rios indianos, come peixe.
ü QUELÔNIOS- tartarugas
terrestres, marítimas e fluviais. Normalmente têm casco córneo. Alimentam-se de
plantas e de pequenos animais, e têm mandíbulas cobertas por uma placa óssea em
vez de dentes. A tartaruga dos Galápagos é gigante; pode pesar tanto quanto
três pessoas.
ü ESCAMOSOS- cobras e
lagartos. A naja, por exemplo, cobra de presas frontais, mata sua caça injetando-lhe
veneno, e engole a vítima inteira. As najas chegam a botar 20 ovos de
consistência semelhante ao couro, sendo que a fêmea os guarda até chocarem.
Deus criou também os ARTRÓPODES
-
Perto de l milhão e duzentas mil espécies, têm corpo segmentado e uma casca
dura do lado de fora. Essa casca tem dobradiças especiais para permitir que seu
dono se mova. Conforme o artrópode cresce, ele muda de casca, para que seu
corpo possa se expandir. É o grupo de maior espécie
de animais da Terra, sendo destes, 90% insetos. Os restantes são os
aracnídeos(aranhas), crustáceos (caranguejos e lagostas), e
chilopodas(centopéias).
Algumas curiosidades
ü Crustáceos- chegam
a 40.000 espécies. Principalmente marinhos.
Exemplos: Tatuzinho-de-jardim, Lagostas, Camarões, Siris, Caranguejos e
Cracas.
ü O
maior crustáceo de todos é o caranguejo-aranha, que pode medir até 3,5 metros . Mas há
crustáceos como a mosca d’água que têm o tamanho de um ponto.
ü Aracnídeos- 70.000
espécies, principalmente terrestres. Aranhas, ácaros e escorpiões. Tomam conta
de seus filhotes até que possam viver sozinhos. Um escorpião-fêmea dá à luz
filhotes completamente formados. Estes sobem em suas costas, onde ficam protegidos
pelo ferrão. Depois de terem trocado a pele pela primeira vez, eles deixam o
corpo da mãe.
ü Insetos-
principalmente terrestres, são mais de l milhão de espécies. Temos as Traças, Gafanhotos, Grilos, Pulgões,
Cigarras, Borboletas, Mariposas, Cupins, Piolhos, Percevejos, Barbeiros,
Baratas, Mosquitos, Abelhas, Vespas, Marimbondos, Formigas e os besouros que possuem uma forma diferente
de atacar. Quando atacado, seu abdômen
produz uma mistura de componentes químicos que explode na forma de uma chuva
venenosa atirada contra o atacante.
ü Há
também os Mil-pés e piolhos-de-cobra- 7.000 espécies, como também as Centopéias
e Lacraias chegando a 1.700 espécies.
Bem, com toda esta tremenda variedade de
animais, o que Deus nos quer ensinar?
Pegue sua
Bíblia e leia comigo Gênesis 13.1 a 18.
Abrãao e Ló
eram parentes bem chegados. Quando bem pequeno, o pai de Ló, que era irmão de
Abrãao, morreu e aí Abrãao, que não tinha filhos o adotou como seu filho.
Desde
pequeno, o fiel patriarca ensinou a seu sobrinho a fidelidade a Deus. Quando
Deus o chamou para sair de Ur e ir para Canãa, Ló creu na promessa e no chamado
divino a seu tio, e por isto foi com ele.
Como Abrãao
era muito fiel, Deus o abençoou tremendamente, igualmente a seu sobrinho.
Chegou então, o dia em que não havia mais lugar na terra para comportar os
rebanhos de ambos juntos. Abrãao, sabiamente, propôs que eles se separassem
antes que ocorresse qualquer sério desentendimento entre eles. Mas, observe
bem: eles eram pastores e por isto precisavam de muito campo, muita água e de
morarem perto de cidades fortificadas para não serem atacados por ladrões de
rebanhos. Ló levantou seus olhos e, sem pensar duas vezes, escolheu morar em
Sodoma, cidade que possuía tudo o que precisavam. E lá foi ele.
É claro que
Abrãao deve ter ficado chateado com o sobrinho. Este deveria ter considerado a
idade, o respeito, e a situação do tio. Mas não foi o que ocorreu. Abrãao foi
morar perto de montanhas: todos os dias tinha que descer o rebanhos para pastar
e beber na planície, e à tarde, subir a montanha com eles. Tarefa difícil para
alguém de mais de 75 anos, mesmo possuindo muitos servos.
Mas, apesar
de ficar triste com a situação, Abrãao procurou esquecer aquilo. Perdoou seu
sobrinho em seu coração.
Um dia, ele
recebeu a notícia de que Ló fora aprisionado, e seria tornado escravo,
juntamente com sua família. Que fez Abrãao? Poderia ter dito: “Bem feito, quem
mandou ser egoísta! Agora ele vai pagar o que me fez!”. Abrãao era um homem
convertido. Pegou 3l8 de seus mais valorosos servos, e correndo risco em deixar
sua família e a família de seus criados desguarnecida, como também correndo ele
próprio risco de vida na batalha, lutou contra quatro reis, venceu, e trouxe de
volta seu sobrinho, bem como todos os habitantes de Sodoma, sãos e salvos.
v Sabe jovem, da mesma forma
como Abrãao e Ló, eu e você, como toda a Igreja de Cristo na Terra, estamos caminhando
lado a lado rumo à Canaã celestial. Deus nos mandou ir não sozinhos, mas em
grupo, como uma família. Por isto convivemos com nossos irmãos a cada reunião
de oração, passeios, congressos e a cada dia em que nos vemos. Aí eu pergunto:
que tipo de relacionamento estamos tendo? Qual tem sido sua qualidade? Temos amado de verdade nossos irmãos? Temos
orado por eles? Temos ajudado os que estão fracos?
Muitas vezes, eu creio que temos agido como
duas criaturas terrestres:
1) O ABUTRE EGÍPCIO.
Ele gosta de
comer ovos de avestruz, mas estes são muito duros. Assim sendo, o abutre passa
muito tempo tentando quebrar estes ovos com seu duro e enorme bico, mas sem
sucesso algum. Aí, o que ele faz? Desiste? Jamais! Ele pega uma pedra bem
pesada, a maior que ele consegue carregar, ergue a cabeça e com um movimento
bem rápido para frente arremessa-a contra o ovo. Cerca de metade das vezes erra
o alvo, mas a ave persiste até que quebre o ovo. Aí chama outros para juntos se
banquetearem com a deliciosa refeição.
Às vezes
ficam a 50 metros
de seu alvo e atiram pedras de até mais de meio quilo. Quando lhes é posta na
frente uma imitação de ovo, bombardeiam-no até por 1 hora e meia antes de
desistir.
v Às
vezes como gostamos de atirar pedras nos outros! Principalmente naqueles que
pecam. E não descançamos até vê-los completamente humilhados, ao chão. E ainda
chamamos outros para verem conosco sua desgraça.
2) O CANGAMBÁ.
Este animal,
que é brasileiro, é muito útil para diminuir o número de cobras venenosas, as
quais caça impunemente, pois o violento veneno das serpentes não lhe faz mal.
Mas há outras qualidades que, por certo, não o recomendam como amigo do homem.
O cangambá têm uma glândula da qual faz esguichar, com pontaria certa, um jato
líquido que é a essência mais fétida que se possa imaginar. O que for atingido
por algumas dessas gotas, animal, roupa ou qualquer objeto, conserva a catinga
mal cheirosa e nauseante por longo tempo.
v Quando
não conseguimos afetar nosso próximo pelas pedradas, esguichamos sobre ele todo
nosso fedorento ódio, manchando sua reputação, moral e confiança das pessoas,
desgraçando-lhe a vida. E o pior: estas são marcas que ficam por longo tempo.
Mas com
certeza, este não é o plano de Deus para as nossas relações com o próximo. É
interessante notar que Deus se preocupa tanto com este aspecto, que já no livro
de Êxodo mandou Moisés registrar as leis para o relacionamento social. O
próprio Decálogo possui 4 leis para relacionamento com Deus, mas 6 para o
relacionamento com o próximo!
Deus deseja que sejamos semelhantes a três
animais em seus segunintes característicos:
A) O BOI ALMISCARADO.
É animal
altamente inteligente, que quase se extinguiu, por ser muito manso. O
interessante é que, para proteger os bezerros, o rebanho os rodeia num circulo
apertado, com as cabeças, encimadas por
chifres pontiagudos, para o lado de fora. Isto é uma formidável e segura
proteção contra os lobos, seus inimigos naturais. Mas os homens acharam fácil meio de se
aproximar deles o suficiente para a matança em massa, usando como arma tudo,
desde setas até carabinas. Além disto, o instinto do boi almiscarado, de
proteger um companheiro caído, tornou-os vítimas fáceis. Esse animal
desapareceu completamente do Alasca em l850, e os do Canadá foram quase
extintos. Ele fornece lã de primeira
qualidade, que não encolhe e é fácil de ser tingida. Formaram-se fazendas de
criação destes bois, que se mostram muito dóceis e afeiçoados aos seres
humanos. Certa ocasião o rebanho de um criador se pôs em volta dele, para
protegê-lo, quando julgaram serem lobos os seus próprios cães.
v Precisamos
ser como eles: protegermos nossa família das dificuldades que o mundo apresenta,
mas não paramos por aí. Auxiliar os irmãos na fé também é nossa missão. E
quando estiverem abatidos e cansados, oferecer-lhes nosso apoio, mesmo que isto
nos custe a segurança e o bem estar.
B) A GIRAFA.
O famoso leão
é conhecido como o rei da selva, mas a rainha é a calma e tranqüila girafa,
ambos pelo mesmo motivo: não possuem inimigos naturais. Nem mesmo o leão vence
a girafa, porque se lhe saltasse ao pescoço, como faz com outros animais, ela o
arremessaria contra a árvore mais próxima. Se tentasse atacá-la pelas pernas,
teria imediatamente estraçalhado o crânio por uma potente patada da girafa.
Mas, este
título merecido vem não só por esta qualidade de defesa, mas em como ela
procura proteger os animais menores contra seus predadores. Alta como é, vigia
como uma sentinela, para proteger o antílope e a zebra, que por esta razão
procuram ficar sempre perto dela. Quando um leão ou qualquer outro inimigo da
zebra ou do antílope vem sorrateiro através do capinzal, a girafa o enxerga,
embora a planejada presa muitas vezes não perceba o perigo. Então a girafa dá o
sinal, pelo simples erguer. O antílope e a zebra conhecem este sinal, se
apercebem do perigo e procuram então se refugiar. Poderíamos comparar o longo
pescoço da girafa a um periscópio que os outros animais usam para que a vista
alcance acima do capinzal e dos arbustos.
v Paulo
escreveu aos efésios: “Orando em todo tempo com toda a oração e súplica no
Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os
santos”. Efésios 6.18.
v Da
mesma forma como a simpática girafa, somos ordenados por Deus a vigiar pelos
nossos irmãos. Quando vemos perigo à sua frente e que as vezes a pessoa não está enxergando, é nosso dever
avisá-lo, aconselhá-lo e ajudá-lo a vencer
o obstáculo.
C) O CASTOR.
Seus
incisivos, quatro dentes curvos na frente, dois em cima e dois em baixo, são
capazes de roer árvores com surpreendente rapidez. Podem cortar um tronco de
faia de seis centímetros de diâmetro em trinta segundos. Seus dentes jamais
param de crescer. Se o animal parar de utilizá-los crescerão tanto que dentro
de algum tempo tomarão conta de sua boca, matando-os. Eles são afiados pelo
atrito dos dentes inferiores com os superiores. Por detrás destes dentes estão
abas de peles, ou gengivas, que mantém a água e cacos de madeira fora da
garganta do animal durante seu trabalho.
O castor está
bem equipado para viver parte do tempo sob a água na tarefa de construção. Suas patas traseiras são providas de
membranas para auxiliá-lo a nadar e suas pernas traseiras são fortes o suficiente
para suportar o peso quando ele carrega lama com as patas da frente. Uma
cobertura transparente protege seus olhos sob a água e duas glândulas
existentes no abdômen segregam um óleo que é aplicado à pele que se torna
lustrosa e à prova d`água. Sua cauda grande, serve para apoiá-lo quando
agacha-se para roer uma árvore ou quando anda sobre as pernas traseiras, e na
água ela se torna para ele um leme. Tudo isto nos mostra o que já estudamos nas
primeiras lições desta apostila: tudo o que há, sem duvida possuiu um Criador
que a tudo planejou com extrema perfeição, e esta só pode ser o nosso Deus.
Bem, mas o
fato interessante do castor é a sua qualidade em ajudar os outros animais sem
ter a menor obrigação de fazê-lo. Ele vive nas florestas, e se alimenta de
castanhas e pequenas frutas. Mas quando é época próxima ás terríveis enchentes
que ocorrem nas florestas, ele vai ao rio mais próximo e começa a construir os
diques. Dias, semanas a fio sem parar, trabalha jogando pedras no fundo do rio.
Tapa os vãos das pedras com lama, capim e outros materiais que encontra com
perfeita engenharia. Depois vai embora. O incrível é que os cientistas
descobriram que o castor não precisa construir os diques para sobreviver. Por
que então o faz? Simplesmente para salvar muitas outras espécies. Quando vêm as
cheias, os rios com sua correnteza dessem matando animais e destruindo milhares
de árvores. Os diques têm a função de quebrarem esta força que chega a ser
descomunal.
v As
vezes não é sua função alertar a igreja de determinados problemas, e sim dos
anciãos e do pastor. Mas faça-o por amor
aos seus irmãos em
Cristo. Lembre-se que Deus jamais delimitou áreas para o
trabalho cristão. Isto é uma idéia humana. Devo ajudar a quem quer que seja,
onde estiverem, dentro de que departamento for. ë interessante notarmos o que
Deus disse a Ezequiel: “ Quando você vir alguém em dificuldade e não ajudá-lo,
eu o
Senhor requererei este sangue inocente da tua mão”.
Agora eu
pergunto a você jovem: Qual é o seu interesse
pelo próximo? Quando sabe que alguém está passando por dificuldades,
isto lhe provoca alguma compaixão? Você se preocupa em saber que seu colega não
está indo a escola por que não possui dinheiro para pagar a condução? Você se
preocupa por crianças que não possuem pais, não têm sapato, blusa para o frio,
médico e estão doentes?
Você pode me
dizer: mas pastor, eu não tenho nada para dar! Sou um jovem ainda, não tenho
salário e sou pobre!
Lembre-se que
na maioria das vezes, quem ajuda as obras de caridade são os que menos têm para
doar. Foi assim com a viúva de Sarepta: tantas mulheres em Israel que tinham
muito mais do que ela para oferecerem a Elias, mas só ela, uma estrangeira,
teve coragem de dar o último bocado de comida ao profeta. Quem mais deu à obra
do templo nos dias de Jesus não foram os ricos fariseus, mas a pobre viúva que
deu sua últimas moedas nas salvas do templo, e que foi elogiada por Jesus
devido à sua tremenda fé.
Relembremos de maneira rápida a parábola do
bom samaritano registrada em Lucas 10.
Um homem que
descia de Jerusalém para Jericó, foi assaltado, agredido e quase morto na
estrada por salteadores. Algumas horas depois, passou por ali um sacerdote.
Este era o pastor da igreja naquele tempo.
Tinha casa própria, salário fixo e boa posição na sociedade, além de ser
o pastor da igreja. Esta viajando para descansar por ao que parece, os
sacerdotes moravam em
Jericó. Que fez ele? Passou de largo. Pensou: é muito
perigoso parar aqui. Eu corro perigo como ele.
Pouco tempo
depois aparece um levita. Era um ajudante no templo, nas mesmas características
financeiras, sociais e religiosas às do sacerdote. De igual forma na
hipocrisia, pelos mesmos motivos, passou de largo como o sacerdote.
Aí apareceu
um samaritano. Ele estava a mais de 50 km longe de sua casa. Era
pobre, um humilde vendedor de pequenas mercadorias. Não tinha salário fixo,
viajava para vender e ganhar a vida, coria risco se parasse ali para socorrer o
necessitado, e o pior era que o homem caído era um maldito judeu, inimigo declarado
dos samaritanos. Que fez ele? Parou, colocou o homem em seu animal,
gastou seu óleo para curar suas feridas, e o levou a um hotel. Perdeu seu dia
com o ferido, gastou seu pouco dinheiro com remédios e com a hospedagem, e
pagou-lhe até regalias que desejasse.
É claro que
ele não foi homenageado pelos sacerdotes de seu tempo, mas Jesus, o Rei do
Universo não esqueceu sua maravilhosa ação. E lembre-se: esta história
aconteceu mesmo, não era uma parábola inventada por Jesus.
v Jovem: você se
diz filho de Deus? Então medite nesta passagem e parta para a ação agora: “Ora,
aquele que possuir bens deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e
fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”. 1 João
3.17. Ame!
Pr.
MARCELO AUGUSTO DE CARVALHO ABRIL 1997 SP
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